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sábado, 19 de maio de 2012

O que fazer para vencer a morte (jlo)

A ressurreição do Cristo e o sacrifício dos seus apóstolos são as
maiores provas da imortalidade. Ninguém se deixa matar como
eles o fizeram, a não ser pela certeza de ser eterno.

O que fazer para vencer a morte,
para alcançar as luzes da verdade?
Agir sempre no bem, ter humildade
e ter sempre Jesus como seu Norte.

Jamais clamar com raiva da má sorte,
exercitar com todos a piedade,
opor-se sempre o amor à vã maldade
e crer que com Jesus és sempre forte.

Vencer a morte é não somente crer
que Jesus Cristo foi seu vencedor
e ter a fé de remover montanha.

É sobretudo pelo teu fazer
que provarás que és merecedor,
pois Cristo é vida e é vida tamanha!

Brasília, 20 de maio de 2012.

Tema refeito para publicação como crônica em 18 jsn. 2022.

terça-feira, 15 de maio de 2012

 Mano Paulinho, eu e nosso amigo Chico Xavier psicografando. Atrás, da esquerda para a direita, imagens na parede de Humberto de Campos, Emmanuel e André Luiz. Quer ser amig@ deles? Vá a uma reunião na Avenida Passos, 30, na sede histórica do Rio de Janeiro da Federação Espírita Brasileira.
Aqui em Brasília, a sede central é na Av. L2 Norte, Quadra 603 ao lado do Edifíco da Bíblia, onde também é possível ser amig@ desses Espíritos iluminados, porém sem o privilégio de sair na foto com eles (por enquanto). Abraços aos espíritas e demais amigos cariocas! Em tempo, o Chico aqui é uma reprodução em busto localizado em sala da atual seccional da FEB no Rio, antiga sede ou "sede histórica".

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Atendimento Bibliotecário (jlo)


            Fui à Biblioteca da Universidade, pois precisava pegar emprestado um livro esgotado nas livrarias ou reproduzi-lo para estudo pessoal. Entrei e, de posse de todos os documentos comprobatórios, dirigi-me a uma jovem, a quem expus minha intenção. Ela preencheu todos os meus dados, forneceu-me uma senha para acessar um dos computadores disponibilizados ao estudante e encaminhou-me a outro balcão com cerca de três funcionárias. Procurei a que estava mais à esquerda, por ser a primeira a se achar totalmente desocupada. Ao expor-lhe minha intenção, encaminhou-me para um dos computadores das proximidades da colega do primeiro balcão, a dez metros dali, e disse-me para acessar o sistema on line com minha senha, em seguida, informar o nome da obra. Feito isso, o sistema indicar-me-ia o número de série e o local onde encontraria o livro.
            Meio desconfiado, voltei, introduzi senha e todos os dados no computador, mas algo deu errado, pois não obtive as informações desejadas. Como estava próximo à moça do primeiro balcão, falei-lhe sobre minhas dificuldades. Ela quase se levantou de onde estava, mas preferiu reencaminhar-me à outra funcionária para informar-lhe que, como aluno novo, precisava de um acompanhamento, a fim de aprender a lidar com o sistema. Lá fui eu de volta. Ao explicar minha dificuldade, a segunda funcionária simplesmente digitou no computador à sua frente o nome da obra e disse-me que por ser título único o livro não poderia ser emprestado, somente consultado no local.
            Perguntei-lhe se poderia copiá-lo, pois a edição estava esgotada e fui informado que sim. Para isso, teria de entrar em contato com o pessoal do setor de multimídia. Então, resolveu ligar para o setor e foi informada de que o funcionário responsável por abrir a porta da sala onde ficava a obra havia faltado. Então, eu deveria voltar outro dia e em outro horário. Indaguei-lhe quando poderia ser isso, pois há muito tempo precisava da obra. Ela consultou a colega do seu lado e esta informou-lhe que era só descer, pegar a chave no setor multimídia e entregar-me o livro para cópia pessoal. Enquanto isso, um documento meu ficaria retido, até a devolução do exemplar.
            Fez mais, essa última funcionária, desceu comigo um lance de escadas, entrou no corredor onde ficava o setor responsável, pegou a chave, emprestou-me o livro, entreguei-lhe minha carteira de motorista e ela retornou a seu lugar no andar de cima. Tudo isso, contando com meu retorno à sua colega, que não anotara o número de série do exemplar, e voltei lá para esse fim, não demorou nem três minutos. Terminada a reprodução do material, subi, devolvi a obra, peguei minha carteira de motorista e estou aqui, agora, escrevendo isto e repetindo Fernando Pessoa: Valeu a pena? Tudo vale a pena, se a alma não é pequena.” Obrigado, Aline, você é uma funcionária exemplar da Universidade de Brasília.
            Bsb, 1º de março de 2012.

Ao Redor da Linguagem: Do palco aos bastidores

Ao Redor da Linguagem: Do palco aos bastidores: Em iniciativa solidária, Alan Machado e eu resolvemos abrir em novembro/2011, um Blog Cultural – Ao redor da linguagem. Meses depoi...

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Curiosidades do Português (jlo)

Onde refere-se a lugar fixo: "Onde puseste o livro?"
Aonde refere-se a movimento: "Aonde vai a onda?"
Erro muito frequentes em quem pouco lê e mal escreve é o "ondismo":
"É na velhice onde descansamos". O "onde" aí, tanto quanto a "velhice" não têm nada a ver...
Primeiro que não se descansa na velhice: vêm os netos, surgem as atividades de "consultoria", convites para palestras, etc.
Segundo, não é "onde descansamos". É na velhice que...".
Corrigindo a frase: "É na maturidade que mostramos nosso valor e motivação para a vida!" Ou não, mas aí já estaremos mortos antes da desencarnação.

Utilidade pública - Correndo no Parque com Segurança (jlo)


Neste domingo, como sempre o faço, fui correr no Parque da Cidade. Agora que o horário voltou ao normal e o tempo mudou, a partir das 18h, começa a escurecer. Há pouco tempo, as notícias de lá não eram nada animadoras. Não faz muitos dias, soube que o índice de assaltos ali crescera muito, até março deste ano. A coisa chegou a tal ponto, diziam, que à luz do Sol uma pessoa foi assaltada por dois garotos enquanto caminhava no parque. Por sorte, pouco adiante, os assaltantes foram surpreendidos por uma blitz policial, que os prendeu.

                As notícias continuavam alarmantes, e o número de pessoas que gostam de caminhar, correr, pedalar seus patins ou bicicletas começou a diminuir bastante ali, principalmente quando começa a anoitecer em Brasília. Graças a Deus, porém, e a um novo reforço policial na segurança do local, passamos a sentir-nos mais seguros num dos mais agradáveis locais para atletismo de Brasília. No último domingo, aproximadamente às 18h, enquanto corria, ao chegar ao km 6, observei que dois jovens haviam sido parados por alguns policiais que faziam a patrulha do parque, e os rapazes eram revistados enquanto mantinham as mãos para cima. Ao lado, a viatura policial aguardava a revista. Fiquei aliviado, pois há muito aprendi a confiar nos bons profissionais responsáveis pelo policiamento e segurança de nossa cidade.

                Neste domingo, dizia no início do primeiro parágrafo, já esquecido dos maus presságios, mas cauteloso, embora sem nenhuma lembrança da visão do último fim de semana, voltei a correr no parque, após a goleada do Fluminense sobre o Botafogo. Neeeeeeeense! 4 a 1 vai ser difícil reverter, caros amigos botafoguenses. Principalmente com o Deco, Fred, Rafael Sobis e Tiago Neves, o quarteto infernal, fazendo o que fez neste primeiro jogo da decisão carioca... Para complicar a vida botafoguense, ainda entra, no fim do jogo, no time tricolor, um garoto, que jogou muito na Copa São Paulo de Futebol Júnior, o nosso Marcos Júnior. Pois bem, foi dele o último gol, ao ser lançado magistralmente pelo Fred, e selou definitivamente a goleada tricolor.

                Como dizía... Voltei a correr, eufórico com a goleada tricolor, mas um pouco receoso. Afinal, já passava das 18h, a temperatura estava um pouco baixa e a noite já deitava seu manto escuro sobre a cidade. Observei, entretanto, que o local ainda estava bastante animado por caminhantes, corredores e pedalistas. Crianças e cachorrinhos eram transportados com carinho por seus responsáveis. Pensei, então: corro 6 km ou corro 10 km? E por que não correr os 10 km se, apesar de ainda não ser dezoito e trinta e a noite derramar-nos sua negra tinta, há tanta animação em nosso querido parque? Optei por percorrer os 10 km. Então, como bom atleta, fiz meu aquecimento e pus-me a trotar...

                E lá vou eu... Avisto alguns corredores cerca de cem, duzentos metros à minha frente e os passo... Continuo a correr, sou passado por dois jovens atletas, que “voam baixo” em suas corridas estonteantes. Não me importo com isso... É normal, pois quase sempre isso ocorre comigo, ainda que meu preparo físico esteja um pouco acima da maioria das pessoas (Quanta modéstia!).

                 Alcanço o primeiro quilômetro e vejo vir, em direção contrária à minha, uns quatro policiais montados a cavalo. Quase os cumprimento, mas eles passam ao largo, à minha direita, um tanto afastados da pista de passeio,  para não atrapalhar os atletas.

                Prossigo meu percurso, chego ao quilômetro dois e vejo ali, no primeiro posto, um guarda postado. Faço-lhe um aceno, que ele não percebe, e continuo meu trajeto. Ao chegar ao quilômetro quatro, um carro de seguranças passa por mim, lentamente, vindo no sentido Sul/Norte. Penso em como é bom correr seguro e continuo meu trajeto.

                Chego ao sexto quilômetro e ali está mais um guarda, embora já se aproxime das 19h e a noite tenha descido completamente sobre a cidade. Continuo a correr... agora estou próximo do quilômetro sete e nova viatura policial passa por mim, no sentido Norte/Sul. Em mudo solilóquio reflito: como é bom correr em Brasília! No quilômetro oito ainda se percebe um segurança.

                Agora, próximo ao parque de diversões da cidade, é imensa a quantidade de pessoas que passeiam, pedalam suas bicicletas, correm e brincam com seus colegas, filhos e filhas. Chego ao fim da corrida, na marca dos 10 km, são e salvo. O parque regurgita de gente!

                Parabéns, Sr. Chefe de Segurança de Brasília! Parabéns arautos policiais, paladinos da paz,  pelo bom cumprimento de seus deveres. O parque é da gente! Nosso povo está feliz! Viva a Capital do Brasil!

                Ainda vale a pena sonhar com um mundo melhor... Quem sabe se se investir maciçamente em educação com segurança... O resto é consequência!

Brasília, 6 de maio de 2012.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Viragens (jlo)

Eu tenho estranho ser dentro de mim
que tenta me extinguir na tentação
e quer a minha vida, quer meu fim,
e o meu refúgio é apenas a oração.

Entanto, às vezes sinto-me tão frágil,
tão sem vigor e sem refúgio, tão
desamparado e sem apanágio,
que me sinto tomado de aflição.

Ó ser esdrúxulo, ó Titã soez,
por que não me deixas a sós de vez
com minhas lutas seculares, santas,
em direção aos páramos da paz?

Mas o meu ser, que sem resposta jaz,
vaga em viragens por miragens tantas.

A sombra (jlo)

Pressinto estranho ser junto de mim,
soturnamente avança o espectro mau
com esgares sinistros de animal
sedento do meu sangue, do meu fim.

Os pelos eriçados de terror
falam do meu estado neste instante
em que o temor se instala alucinante
ante este inusitado dissabor.

Emite o espelho o espanto do meu rosto,
nenhum reflexo de outro vulto... e um grito
se esboça no meu peito assaz aflito.

Quero livrar-me breve deste encosto
e, à tênue luz da Lua, vejo bem
a sombra de mim mesmo e... mais ninguém.

Dor da Saudade (jlo)

Ah, esta dor que me invade,
Que procura me extinguir,
Estruge-se em mim ardente
Sem nunca me consumir.

Esta dor de uma procura
De algo que não sei dizer
Quase me leva à loucura
Sem, porém, loucura ser.

É a dor do meu desencanto,
Que não se extingue falando
E nem se expressa num canto.

É sofrimento da gente
Que vai nos aniquilando,
Saudades que a gente sente!

  O jovem que labuta (Irmão Jó) — Aonde você vai, jovem soldado? — Vou defender a pátria e a liberdade. — E você, vai aonde, atarefado? — Vo...