Em
dia com o Machado 484:
Os
passos e espaços da felicidade (Jó)
Salve, amigos!
Li na internet que é preciso não temer o
futuro e "esquecer" o passado para ser feliz. Então, refleti em que
esses são apenas dois passos de outros dois relativos à felicidade: um deles é
trabalhar e o outro é servir, como eu disse na última crônica. Quem deseje ser
feliz deve preparar-se, dia a dia, para servir ao próximo, desde o próprio lar,
além de reconhecer e corrigir seus erros enquanto for possível.
Nossos maiores inimigos são o egoísmo e
o orgulho. Nossos maiores amigos são o altruísmo e a humildade. O egoísta
esforça-se para ser melhor do que seu semelhante. O altruísta empenha-se em ser
melhor do que já é e em amar e socorrer seu próximo. O orgulhoso trata com
arrogância os que julga seus inferiores, seja socioeconomicamente, no aspecto étnico
ou em conhecimentos. O humilde aprende e trabalha infatigavelmente para servir
aos que Deus lhes encaminha, direta ou indiretamente, sem qualquer distinção.
O lar é o laboratório espacial onde
podemos exercitar as virtudes citadas. Se tratarmos bem a companheira ou o
companheiro, certamente seremos bem tratados por estes. Se educarmos nossos
filhos, com base no exemplo edificante, eles aprenderão a ser educados conosco
e com outrem em sociedade. Se perdoamos a um dos familiares algo ruim que
tenhamos sofrido de sua parte, ele ser-nos-á reconhecido e esforçar-se-á em nos
compensar, de algum modo, o mal que nos fez. Principalmente se o perdão for
sincero e se expressar pelo esquecimento da ofensa, que se patenteia em
jamais acusar ou lembrar ao ofensor o que ele nos fez sofrer. Se a ofensa
perdoada martelar nosso pensamento, é hora de orar e vigiar...
É deste modo que as coisas ruins do
passado nos libertam de pesos conscienciais: retribuamos com o bem o mal que sofrermos;
esforcemo-nos em ser melhores sem reincidência em faltas. Com renovação íntima,
disciplina, estudo, trabalho, indulgência e caridade para com o próximo estaremos
em condições de vencer o egoísmo e o orgulho, os dois maiores inimigos da
felicidade autêntica.
Agindo no bem, viveremos de tal modo
ocupados no presente que, sem o percebermos, o futuro manifestar-se-á em
bênçãos de paz e de alegria, resultando em nossa fé e esperança. Por isso
mesmo, dizia Paulo: "Por ora subsistem a fé, a esperança e a
caridade - as três. Porém, a maior delas é a caridade" (I Coríntios,
13:13).
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