Em dia com o Machado 209 (jlo)
O tolo quer que tudo aconteça no seu tempo e do seu
jeito, o sábio espera e confia no tempo e no jeito de Deus. Roger Stankewski.
Naquela
República, cujo nome você, leitora amiga, já conhece, há um parlamentar que, em
verdade, é “para lamentar”. Sua convicção manifesta em atos de contracultura é
tão firme como uma geleia fora do copo.
Exemplificando:
é a favor da livre manifestação sexual, mas tem como líderes guerrilheiros “homofóbicos”,
que não titubeavam em fuzilar tais cidadãos.
É
homossexual assumido, contrário aos preconceitos contra sua turma, mas
manifesta verdadeiro ódio a um seu colega de parlamento por não ser como ele,
ainda que este reconheça seu direito de aquele ser como é, mas não o de impor,
aos que não pensam como ele, suas opções materialistas.
Em
seus devaneios enfermiços, imagina que liberdade é sinônimo de libertinagem.
A
grande aberração é que propõe, junto com os desequilibrados morais e éticos,
como ele, que as próprias crianças, em tenra idade, já sejam “educadas” a
decidirem até mesmo pelo sexo contrário ao que a natureza lhes deu, atentando
contra sua incapacidade de opção nessa e em outras áreas do conhecimento. O que
é um incentivo ao crime da pedofilia.
Na
votação pró-impeachment, “não
percebeu” que um dos deputados de
esquerda, como ele, fez apologia a um dos maiores terroristas que este país
conheceu, Carlos Lamarca, citado em minha crônica anterior; entretanto, entrou
com pedido de cassação de outro deputado, seu adversário político, por ter manifestado
apoio a um militar, já falecido, que, em cumprimento às ordens das Forças
Armadas, participou da repressão à era de assaltos a bancos, sequestros de diplomatas,
assassinatos de militares a sangue frio etc. É claro que os fins não justificam os meios e, se o então major Ustra cometeu
excessos, que ele respondesse por isso, o que também não significa que os
métodos dos guerrilheiros, como os já citados, fossem os de ternura e carinho
para com os defensores da pátria, segundo as ideologias anticomunistas então
vigentes.
O
objetivo desses guerrilheiros era implantar, em sua pátria, pelo terrorismo, o
comunismo, que vem sendo substituído pelo chamado socialismo de centro e outras
denominações atuais, por não ter, o comunismo, dado certo nos países que o
adotaram. Sua ideologia profana é a de impor tratamento igual a desiguais, o
que, segundo o grande jurista Rui Barbosa, não dá certo, uma vez que tal
desigualdade não deriva de injustiça divina e, sim, da meritocracia individual
que transcende uma só existência física, como o comprova minha manifestação
extracorpórea.
O
que não se justifica, jamais, é a agressão verbal ou com pedras, paus, facas e
tiros a todos aqueles que possuem opções diferentes das nossas. São nossos
irmãos e, portanto, tão filhos de Deus como nós, a quem devemos amar e não
discriminar, de forma alguma. Entretanto, a recíproca é verdadeira...
Não
podemos ser coniventes com tentativas de impor opções sexuais e ideologias
nefastas como panaceia para a nossa desorientada sociedade, vítima de um
materialismo que tanto tem provocado, no mundo atual, frustrações,
arrependimentos, suicídios e amarguras, em virtude do seu afastamento das Leis
Universais Divinas de todos os tempos.
Por
isso, sugiro ao amigo leitor que oremos pelo nosso irmão parlamentar:
Senhor,
peço-Te compaixão por nosso irmão.
Que
não pensa o que fala e entra em contradição.
Envaidece-se
por se ver sábio entre sábios,
Mas não percebe a
estupidez dos tolos lábios.
É
dominado pelo corpo perecível,
Pois
não reage ante seu jugo desprezível.
E,
antes que o destempero lhe conduza as falas,
Que
atenda ao Teu pedido: por que não te calas?