Em dia com o Machado 56 (jlo)
Carta descoberta entre as cinzas de um país longínquo,
chamado Bavária, após sua destruição por uma chuva de lavas do mesmo vulcão que
destruiu Sodoma e Gomorra. Ah, não? Estes últimos países ficavam no oriente e a
Bavária estava na Europa? Tudo bem, o vulcão foi outro, e em outra época.
Bavária,
29 de junho de...
Prezados
membros do Partidus Terríficus
(vulgo, partido do governo petista),
Vou
abrir o jogo com vocês: incomoda-me muito, como cristão que sou, a onda de
permissividade que grassa pelo mundo, a ponto de parecer normal as
anormalidades. Os pederastas, prostitutos e prostitutas estão tão senhores da
situação que, por vezes, induzem até autoridades a publicar cartilhas, que
depois são despublicadas, afirmando que sua opção profissional é de prostituição,
sim, mas de uma opção feliz, ou de que ser bissexual é melhor do que ser
heterossexual, e por aí vai...
E
por que isto acontece? Porque, em vez de as campanhas de orientação sexual, nos
governos petistas serem feitas por profissionais de saúde responsáveis, são produzidas
pelos interessados em causas sociais de uma minoria, a qual faz tanto
estardalhaço de suas opções e direitos que se esquecem de que os outros, cujas
opções diferem das suas, também têm direitos.
Nunca
me esqueço de uma frase atribuída a um político que era mais ou menos assim: “Antigamente,
ser gay era pecado; depois, passou a ser tolerado... Vou-me embora daqui, antes
que se torne obrigação”.
O
que algumas mentes desequilibradas, em geral ateias, ainda que afirmem o
contrário, desejam é isso mesmo. Que os princípios de moral, únicos
verdadeiramente inquestionáveis, nas religiões, sejam substituídos pela
amoralidade inconsequente.
A
situação atual é de grande preocupação por parte dos líderes religiosos do
mundo que, por covardia moral se calam ante os descalabros atuais, os quais
pervertem tudo aquilo que, ao longo dos milênios, vem construindo as sociedades
e mantendo o seu equilíbrio. E aqui na Bavária, não é diferente. As campanhas
do Partidus Terríficus (PT), cuja
maioria de governantes domina os demais partidos e mentes deste país, são no
sentido de propagar estilos de vida e não de combate às doenças.
Resultado,
em vez de esclarecimentos, de orientações, de prevenções, são distribuídas
camisinhas, remédios e informações grátis para que cada um faça o que quiser de
sua vida. Faz-se a apologia ao sexo inconsequente e não sua orientação no
sentido de ser essa uma função orgânica voltada para o prazer, sim, mas
sobretudo para o relacionamento amoroso e a procriação dos filhos e filhas de
Deus, nossos irmãos e irmãs.
Como falta a orientação moral, os
esclarecimentos de leis naturais que “punem” implacavelmente os que as violam,
pessoas supostamente esclarecidas, mormente jovens, contraem cada vez mais
doenças sexualmente transmissíveis, em geral, e AIDS.
Deixo
claro aqui que não tenho nada contra as opções sexuais de ninguém e acho
justas as medidas protetoras contra a violência a essas pessoas, a quem
respeito, embora não comungue de suas escolhas. Mas, do jeito que a coisa está,
é preciso estabelecer limites para esses mesmos cidadãos e cidadãs, objetivando
impedi-los de não somente fazer apologia às condutas sexuais em desacordo com a
opção heterossexual dos demais cidadãos, como também de assediarem moralmente
aqueles que não se comprazem com suas preferências.
E,
por favor, não confundam homens e mulheres de bem com desequilibrados sexuais
que não pensam em outra coisa, a não ser em sexo. Sou hétero, graças a Deus. Nessa
condição, construí família harmonizada; e minha esposa me satisfaz há 40 anos,
que espero multiplicar-se por outros 40, com muito amor.
Por
fim, esclareço-lhes que é uma covardia muito grande, publicar livros didáticos
e revistas destinados a crianças, estimulando-as a, por meio de caça-palavras e
outros entretenimentos, identificar amiguinhos cuja conduta sexual tenda para
opções sexuais fora do padrão milenar instituído por Deus: a heterossexualidade.
Liberdade
sexual pode até ser opção pessoal que não me caiba condenar, mas apologia à
pederastia, ao bissexualismo, ao lesbianismo e outras atitudes em desacordo com
a moral cristã, NÃO!
Atenciosamente,
Hacha.
Quanto
às suas preferências, não sei, não quero saber e, se disser, está perdendo seu
tempo comigo, amigo.
Falemos
de outra coisa.