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sábado, 29 de junho de 2013


Em dia com o Machado 56 (jlo)

 
            Carta descoberta entre as cinzas de um país longínquo, chamado Bavária, após sua destruição por uma chuva de lavas do mesmo vulcão que destruiu Sodoma e Gomorra. Ah, não? Estes últimos países ficavam no oriente e a Bavária estava na Europa? Tudo bem, o vulcão foi outro, e em outra época.           

Bavária, 29 de junho de...

Prezados membros do Partidus Terríficus (vulgo, partido do governo petista), 

Vou abrir o jogo com vocês: incomoda-me muito, como cristão que sou, a onda de permissividade que grassa pelo mundo, a ponto de parecer normal as anormalidades. Os pederastas, prostitutos e prostitutas estão tão senhores da situação que, por vezes, induzem até autoridades a publicar cartilhas, que depois são despublicadas, afirmando que sua opção profissional é de prostituição, sim, mas de uma opção feliz, ou de que ser bissexual é melhor do que ser heterossexual, e por aí vai...
           E por que isto acontece? Porque, em vez de as campanhas de orientação sexual, nos governos petistas serem feitas por profissionais de saúde responsáveis, são produzidas pelos interessados em causas sociais de uma minoria, a qual faz tanto estardalhaço de suas opções e direitos que se esquecem de que os outros, cujas opções diferem das suas, também têm direitos.
            Nunca me esqueço de uma frase atribuída a um político que era mais ou menos assim: “Antigamente, ser gay era pecado; depois, passou a ser tolerado... Vou-me embora daqui, antes que se torne obrigação”.
O que algumas mentes desequilibradas, em geral ateias, ainda que afirmem o contrário, desejam é isso mesmo. Que os princípios de moral, únicos verdadeiramente inquestionáveis, nas religiões, sejam substituídos pela amoralidade inconsequente.
A situação atual é de grande preocupação por parte dos líderes religiosos do mundo que, por covardia moral se calam ante os descalabros atuais, os quais pervertem tudo aquilo que, ao longo dos milênios, vem construindo as sociedades e mantendo o seu equilíbrio. E aqui na Bavária, não é diferente. As campanhas do Partidus Terríficus (PT), cuja maioria de governantes domina os demais partidos e mentes deste país, são no sentido de propagar estilos de vida e não de combate às doenças.
Resultado, em vez de esclarecimentos, de orientações, de prevenções, são distribuídas camisinhas, remédios e informações grátis para que cada um faça o que quiser de sua vida. Faz-se a apologia ao sexo inconsequente e não sua orientação no sentido de ser essa uma função orgânica voltada para o prazer, sim, mas sobretudo para o relacionamento amoroso e a procriação dos filhos e filhas de Deus, nossos irmãos e irmãs.
 Como falta a orientação moral, os esclarecimentos de leis naturais que “punem” implacavelmente os que as violam, pessoas supostamente esclarecidas, mormente jovens, contraem cada vez mais doenças sexualmente transmissíveis, em geral, e AIDS.
Deixo claro aqui que não tenho nada contra as opções sexuais de ninguém e acho justas as medidas protetoras contra a violência a essas pessoas, a quem respeito, embora não comungue de suas escolhas. Mas, do jeito que a coisa está, é preciso estabelecer limites para esses mesmos cidadãos e cidadãs, objetivando impedi-los de não somente fazer apologia às condutas sexuais em desacordo com a opção heterossexual dos demais cidadãos, como também de assediarem moralmente aqueles que não se comprazem com suas preferências.
E, por favor, não confundam homens e mulheres de bem com desequilibrados sexuais que não pensam em outra coisa, a não ser em sexo. Sou hétero, graças a Deus. Nessa condição, construí família harmonizada; e minha esposa me satisfaz há 40 anos, que espero multiplicar-se por outros 40, com muito amor.
Por fim, esclareço-lhes que é uma covardia muito grande, publicar livros didáticos e revistas destinados a crianças, estimulando-as a, por meio de caça-palavras e outros entretenimentos, identificar amiguinhos cuja conduta sexual tenda para opções sexuais fora do padrão milenar instituído por Deus:  a heterossexualidade.
Liberdade sexual pode até ser opção pessoal que não me caiba condenar, mas apologia à pederastia, ao bissexualismo, ao lesbianismo e outras atitudes em desacordo com a moral cristã, NÃO!
Atenciosamente,
Hacha.

 Antes que o leitor me peça para expressar minha opinião sobre o assunto, informo-lhe que, tanto eu quanto meu secretário concordamos perfeitamente com o signatário da carta acima.
Quanto às suas preferências, não sei, não quero saber e, se disser, está perdendo seu tempo comigo, amigo.
Falemos de outra coisa.

 

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