Em dia com o
Machado 55 (jlo)
Estoy convencido de que ese amigo no fué
a la paseata. No fué, o no va? En el tiempo en que escribo, no fué; en aquel en
que el lector puede leer éstas lineas no va.
Otros, sin embargo irán...
E aqui, o sangue latino se encontra
para, em solidariedade, propor algumas propostas. Ou o amigo prefere sugerir
algumas sugestões?
Há tanta redundância não percebida em
nossa língua portuguesa, como, por exemplo, encarar cara a cara, conhecer-se a
si mesmo, ter ido a algum lugar há anos atrás e outros pleonasmos brabos aos
quais ninguém dá a menor, que, vez por outra, incorporo o hábito popular em
meus escritos.
Até porque, no momento, inicio contigo,
leitor amigo, um bate-papo sobre os últimos acontecimentos que envolvem nossa
nação, a ponto de já se estar conjecturando se não estamos próximos de um golpe
de Estado, ante o estado das coisas ocorridas nos diversos estados.
Sim, você
leu isso mesmo, uma sucessão de estados. É que o povo está em estado de greve
e, se continuar assim, quem diria, a ex-guerrilheira
acabará por decretar estado de sítio.
Mas vamos ao que interessa. Temos lido
ou ouvido uma série de sugestões, que pomos aqui, endereçadas aos pacatos
participantes dos movimentos pacifistas, dos quais se aproveitam vândalos e
marginais para incendiar, saquear, cometer os mais variados crimes para agredir
a sociedade, para não deixar de fora a terceira conjugação ir...
Agressores que tais têm que ir para o
xilindró; melhor ainda, para as searas de trabalho nos confins do Ceará... Ou
no Ceará não tem disso não? Então vão para o Pará plantar batatas. Nesse caso,
a máxima “Ao vencedor, as batatas” se inverte.
Tais movimentos pacíficos, já se sabe,
não se prestam a marginais. Visam, isso sim, ao combate à corrupção, a cobrar
investimento na segurança, saúde e educação, entre outras políticas em prol da
expansão de nossa economia, como a de construção e melhoria dos meios de
transportes marítimos, aéreos e terrestres, junto com o aumento da capacidade
de nossos portos e silos, não os (a)silos políticos, mas os depósitos para
acondicionamentos de víveres, vegetais, minerais e de mobiliários deste solo
que é filho da “gentil pátria amada, Brasil”.
Então, vamos propor, aos cidadãos e
cidadãs pacatos desta grande nação, com base em experiência colhida de nossos hermanos de la lengua española, dez
atitudes a serem postas em prática antes, durante e depois das democráticas
manifestações pela moralidade pública.
Vamos, pois, aos dez mandamentos do movimento
popular pacífico, a fim de que acordemos e levantemo-nos do “berço esplêndido”,
a fim de que fulguremos como verdadeiro “florão da América”, conclamando a
todos os povos para a união em torno de um mundo justo e, consequentemente, melhor:
I - Iniciar o encontro com um Pai Nosso,
repetido por todos em voz alta. Concluída a passeata, fazer uma pausa na
caminhada e repetir o Pai Nosso. Esta prece se presta a todas as crenças. É tão simples que é feita até com fingimento por quem não crê, mas, por via das dúvidas...
II – Caminhar pacificamente com seus
cartazes e, se houver carro de som, que a música não incite a violência e, sim,
satirize a situación.
III – Tanto quanto possível, colaborar
com a ordem pública, evitando impedir a passagem de pedestres que se dirigem ao
serviço ou retornam dele.
IV – Se possível, distribuir as letras
musicais que, irônica e pacificamente, critiquem os desmandos políticos, a má
versação do dinheiro público e a corrupção nacionais.
V – Não gritar, nem incitar atos de
violência.
VI – Não permitir propagandas de
partidos políticos, seja por cartazes ou por discursinhos demagógicos e
tendenciosos.
VII – Se perceber atos de vandalismo,
sentar-se onde estiver, para demonstrar, com seu ato, a não aprovação dessa
atitude e permitir à polícia agir.
VIII – Se possível, impedir atos de
agressão e roubo, seja ao que for ou a quem for; caso contrário, comunicar
imediatamente à polícia, para as providências legais.
IX – Não levar crianças e portadores de
necessidades especiais para a manifestação. Inocentes não podem servir de
escudo às nossas reivindicações, por mais legítimas que sejam.
X – Indicar representantes que não
estejam a serviços de partidos e ou políticos para levarem às autoridades competentes
“de um povo heroico o brado retumbante”, e que “o Sol da liberdade, em raios
fúlgidos”, brilhe no “Céu da Pátria nesse instante”.
Es el que tengo a decirles, amados hermanos
brasileños, a fin de que ésta nación se
torne en uno ejemplo de unión y solidaridad en medio nosostros e nuestros hermanos,
no solamente de la América de el Sur, pero de todo el mundo.
Hasta la vista!
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