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quarta-feira, 24 de outubro de 2018


EM DEFESA DA DEMOCRACIA

Quem defende uma ideia, em geral, sempre imagina que a outra parte está equivocada. Por vezes, nem lê o que seu crítico escreve. E, quando o faz, já se coloca em guarda, com ideias preconcebidas. Poucos se dão ao trabalho de refletir no que seu opositor ou sua opositora fala ou escreve, por mais claras e lógicas que sejam suas informações, mesmo sendo verdadeiras.
Critica-se muito o Bolsonaro. Dizem que é mau caráter, nazista, inimigo das mulheres, etc. Uma amiga minha, da mais alta estima, jornalista de alto nível, lamentou minha escolha pelo futuro presidente do Brasil (a quem aconselho a não se expor, para não tentarem matá-lo novamente), e disse que ela e toda a sua família votarão no Haddad, cujo plano de governo é mais confiável.
Então, cabe a pergunta: Que plano? O primeiro que ele apresentou e que foi modificado uma vez? O segundo, substituto do primeiro, que foi mudado outra vez? Ou o terceiro, modificado novamente?(Sempre ouvi dizer: um é pouco, dois é bom, mas três! é demais.)
A bandeira era vermelha, agora, uma ou outra é brasileira. E o verdadeiro candidato, Lula, que agora aparece menos em seu programa eleitoral, diz que não entende o ódio ao PT. É de matar... de risos. O povo, que não é bobo, enxerga tudo isso.
Pelo que fui informado, Haddad foi o único candidato à prefeitura de São Paulo que não foi reeleito. Ufana-se de ter sido o melhor ministro da educação que o Brasil já teve; e nossa educação, há muito, está falida, apenas rica em ideologias nefastas do marxismo e seus congêneres.
Talvez por isso, Haddad tenha se aliado a uma comunista, a qual, tal como ele, após passarem anos distantes da religião, agora são vistos orando e indo às igrejas, na maior "cara de pau". Marcam encontros com religiosos e continuam mentindo.
O Haddad diz que o avô era muito religioso, que seus dois filhos foram batizados, mas em momento algum o ouvi informar ter qualquer crença, a não ser a do marxismo e correlatos sistemas ideológicos.
Sua vice já foi filmada se dizendo ateia e criticando o ensino religioso nas escolas.
Criticam Bolsonaro, quando, num arroubo de indignação, defende o coronel Ulstra, acusado de tortura a guerrilheiros que, sem qualquer escrúpulo, não titubeavam em matar os que se lhes opunham.
No entanto, esses críticos não divulgam o vídeo de momentos antes, quando militante da esquerda gritava palavras de ordem em prol de Carlos Lamarca, um comunista sanguinário que seria capaz de matar até a mãe dele, se esta se opusesse a seu plano terrorista de poder.
Quando Haddad viu que as chances de se eleger são mínimas, passou a atacar seu adversário político com um monte de fakes (basta ler no G1 e noutras mídias os desmentidos de suas afirmações). Chegou ao ponto de defender uma acusação, ao vivo, para todo o Brasil, de que o vice do Bolsonaro (aos 16 anos, pasmem-se!) foi um dos torturadores da ditadura militar. Nessa época, o então adolescente era aluno do colégio militar, instituição exemplar e isenta de qualquer envolvimento político.
Ainda que Bolsonaro nada fizesse pelo país, só sua promessa de acabar com a indicação para cargos públicos de políticos, com base na troca de favores, além de extinguir a imensa quantidade de órgãos "cabides de emprego" no país, já seria uma louvável iniciativa.
A indicação de técnicos e não políticos como gestores públicos competentes é outra importantíssima proposta dele. A manutenção da bolsa-família a quem, realmente, necessita dela, até sua independência de auxílios financeiros do governo, pelo acesso a trabalho digno e educação para seus filhos é outra iniciativa que libertará o pobre do assistencialismo.
Há anos, percebemos que os valores morais foram invertidos em nossa sociedade.
Não sou a favor de tortura, nem assassinato ou prisão injusta a quem quer que seja. Acredito mesmo que o candidato Bolsonaro só deseja endurecer as leis, para diminuir a morte de mais de 63 milhões de brasileiros, inclusive policiais, anualmente, coisa jamais ocorrida em nosso país, nesse intensidade, além de não permitir invasões impunes de propriedades, mais de um milhão de assaltos e roubos, a proliferação das armas nas mãos exclusivas de bandidos e policiais, estes, muitas vezes em desvantagem em relação àqueles, que chegam a ter armas capazes de derrubar helicópteros.
Bolsonaro quer evitar o tratamento prioritário das defesas desses espíritos cruéis e revoltados, que consideram mais fácil matar e roubar do que o esforço próprio na conquista do ganha-pão diário.
Quanto à afirmação de Haddad de que somente no governo petista o pobre teve acesso ao ensino universitário, é outra grande mentira. Fiquei órfão de pai, na Penha, RJ, aos 11 anos de idade, quando já me virava para comer um pão. Para isso, até vidros catava, nos lixos, para comprar alimento. Junto comigo, mãe de 40 anos e mais seis irmãos. Nenhum de nós sete precisou de benesses governamentais para cursar uma faculdade, ser cidadão honesto e trabalhador.
Morávamos no "morro das 4 bicas", carregávamos água nos ombros, não tínhamos nem rádio em casa, e a luz foi concedida pela caridade alheia. Mamãe era costureira, bordadeira, mas não dava conta de atender aos poucos pedidos que recebia, pois precisava cuidar de quatro crianças e três adolescentes. A pensão de meu pai, conseguida com o auxílio de almas bondosas, era de um salário mínimo.
Até o fim de sua vida, seus filhos precisaram socorrê-la financeiramente. Nosso barraco era o último da ladeira da Igreja da Penha.
Nossa casinha humilde, construída por mãos caridosas, quando ficamos órfãos, era vizinha ao morro do alemão, de tão trágicos sucessos, nos últimos trinta ou quarenta anos, quando mais lá não estávamos, como muitos dos nossos vizinhos, a maioria cidadãos humildes e trabalhadores.
Na UnB, fiz a especialização, o mestrado e ou doutorado, com muita humildade e esforço próprios, sem
jamais ter recebido qualquer auxílio do governo. Entretanto, soube de pessoas que, talvez até mesmo em melhores condições financeiras que eu, receberam bolsas e outros incentivos estudantis.
Há casos de famílias, aos milhares, que recebem bolsa-família "depois de mortos", "sem-terras" que invadem propriedades, ganham casas e... voltam ao movimento. Até quando isso vai continuar?
Ou seja, onde todos só têm direitos e não obrigações, auxílios financeiros e não deveres, trabalhos dignos, boa escola, tratamento sanitário e médico adequados, a sociedade vai à falência econômica, pois ninguém quer trabalhar para dividir o fruto de seus esforços com os desocupados que nada fazem para progredir. Salvo louváveis exceções, que realmente precisam de auxílio, como o das famílias que nós e um grupo de voluntários auxiliamos, em Santo Antônio do Descoberto, Goiás.
Por isso e pela falta de compaixão da imprensa comprada e omissa no caso do Bolsonaro, quase assassinado e com a saúde definitivamente abalada, apoio-o para a presidência. Esta, para ser bem sucedida requer de cada um de nós, e da sociedade que formamos a participação cidadã responsável, honesta e trabalhadora, para que seu governo não caia nos excessos dos ditadores.
Assim, daremos os primeiros passos para restaurar a decência, a honestidade e a força de trabalho de nossos cidadãos e cidadãs. Passos fundamentais para que nosso país se torne o "coração do mundo e a pátria do evangelho", consoante a profecia do brilhante Espírito Humberto de Campos Veras em obra do mesmo nome, editada pela Federação Espírita Brasileira.
Atualmente, são cerca de 14 milhões de desempregados no país, e as instituições e empresas, religiosas ou não, estão dispensando, e não contratando empregados, para não fecharem suas portas.
Enfim, aos que conseguiram chegar até aqui e ainda discordam de mim, digo que isso não tem importância. Só em Deus a verdade é absoluta.
Finalizando, faço um humilde pedido a todos os meus seis leitores: oremos pelo Brasil! e, no domingo, votemos 17 sem medo! A felicidade quem faz somos nós, a começar de uma consciência comprometida com o bem e a verdade.

Um comentário:

  1. Meu candidato e meu herói tem um nome só; se chama Jorge e tenho a sorte de tê-lo como meu pai.

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