Poema
da paz
(Irmão
Jó)
Ah!
como seria bom
Se
os homens procurassem
Viver
como irmãos
Em
perene paz.
Ah!
se toda a humanidade
Entendesse
que de nada vale
Possuir
a bomba atômica
Para
garantir a paz.
Ah!
se os povos buscassem
Sanar
as causas da miséria,
Educar
as mentes juvenis
À
conquista da paz.
Destruir
armas de guerra,
Destruir
brinquedos bélicos,
Controlar paixões e egoísmos
E
cultivar virtudes e paz...
Derruir
asilos solitários,
Acabar
com as prisões
E
construir em seu lugar
Colônias
de trabalho, estudos, lazer e paz.
Nessas
colônias felizes,
Abrigar-se-iam
os enjeitados,
Aprendendo
a amar, sendo amados,
E
todos viveriam em paz.
Os
marginalizados do mundo
Reeducar-se-iam para o bem
Sem
represálias revoltantes,
Mas
com tolerância e paciência.
“—
Minha paz vos deixo,
Minha
paz vos dou...”
Estas
palavras do Cristo
Se
concretizariam
Quando
os homens deixassem
De
buscar a paz, armando-se para a guerra,
De
prometer o céu e ceder o inferno,
De
pregar as virtudes e praticar os vícios.
Quando
os homens quiserem
Transformar
a Terra transformando-se,
Já
não será utopia um mundo feliz,
E
todos viverão contentes e... em paz!
Brasília,
DF, 17 de setembro de 2024.
Dia da Compreensão Mundial.
Vocabulário
Derruir: deitar ou vir abaixo; aniquilar(-se), destruir(-se)...
Utopia: lugar ou estado ideal, de completa felicidade e harmonia entre os indivíduos.
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