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sábado, 14 de dezembro de 2024

 

Nenhum pobre sem pão
(Irmão Jó)


 
89 por cento
Do mundo tem alimento,
 
Mas 11 em cada cem
São pobres que nada têm.
 
Muitas vezes são julgados
E, por nada, condenados.
 
Pedem pão, dão-lhes pedradas
Almas cruéis, depravadas...
 
Choram famintos ao léu,
Olhos fixos no céu.
 
Dormem debaixo de pontes,
Ou nas covas de alguns montes...
 
Tão pobres, por vezes bandos,
E gente má explorando-os.
 
Muitos em trabalho escravo
Sem receber um centavo.
 
Trabalham pelo feijão
Que colhem da plantação,
 
Mas que mal sacia a fome
Daquele que planta e colhe.
 
As promessas de campanhas
Viram mentiras tamanhas.
 
Declarações de direitos
São burladas por prefeitos.
 
E os desprezados humanos
Lamentam seus desenganos...
 
Na disputa de poder
Em nada se pode crer.
 
Hoje provado ladrão
Amanhã já não é não.
 
E o combate à pobreza
Tem seu corte na despesa...
 
Muitos de fome morrendo
E outros enriquecendo...
 
E é crime o desumano
Desprezo ao direito humano...
 
Por milhões de cidadãos,
Não lavemos nossas mãos.
 
É tempo de combater
Quem faz o pobre sofrer...
 
Chega de corrupção,
E nenhum pobre sem pão!
 
Brasília, DF, 14 de dezembro de 2024.
Dia Nacional de Combate à Pobreza

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