COMUNICAR É PRECISO VI (Jorge Leite)
Aprende — humildemente. / Ensina — praticando.
[...] Corrige — com bondade. / Perdoa — sempre.
(XAVIER, F. C. Pelo Espírito André Luiz. Agenda cristã. 32. ed.
Rio de Janeiro: Federação Espírita Brasileira, 1996.)
Aprende — humildemente. / Ensina — praticando.
[...] Corrige — com bondade. / Perdoa — sempre.
(XAVIER, F. C. Pelo Espírito André Luiz. Agenda cristã. 32. ed.
Rio de Janeiro: Federação Espírita Brasileira, 1996.)
Ouvido numa emissora de TV: “Nos dias da Copa, os
servidores serão dispensados ao meio-dia e meio...” Correção: meio-dia e meia... (meio dia + meia
hora).
Informado por e-mail de uma amiga a outra: “É bom está com
você”.
Percebeu o equívoco? Nossa amiga esqueceu-se de que
o verbo está não estar flexionado,
rs. Brincadeirinha: o verbo estar não está flexionado. É o correto.
Agora, sem brincadeira, a frase
correta: “É bom estar com você”.
Por vezes, se você ver algo repetido é por causa que
os erros se repetem. Correto?
Nããão! O certo é: Por vezes, se você vir algo
repetido é porque os erros se repetem...
Ouvido de passagem: “Nóis vai de a pé na igreja”.
Lindo, maravilhoso, principalmente se falado por
uma caipirinha linda.
Correção: Nós vamos a pé à igreja.
No caso da expressão “de a pé” estão sendo usadas
duas preposições para ligar o verbo “vamos” ao substantivo “igreja”: “de” e “a”.
Basta uma; no caso o “a”: “vamos a pé”.
O caso de “na igreja” é semelhante a “no banco”, já
mencionado por nós na semana passada.
Quem vai, vai a algum lugar e não em algum lugar.
E por que não é “à pé”?
Porque só existe “a”
preposição antes da palavra masculina “pé”. Assim, a pé é o correto.
Se disséssemos em outra frase: “O barco navegou à matroca”[1]
ocorreria crase porque a palavra matroca é feminina e definida pelo artigo a ao qual
se junta a preposição a. Logo: à = a prep. + a art. fem. que define a
palavra feminina matroca.
Muita explicação para pouca coisa, não é mesmo,
amiga leitora? Mas se você acompanhar o raciocínio desde o início entenderá
que, por vezes, o “a” pode ser preposição, por vezes, artigo.
Há casos, ainda, em que ele é pronome.
Exemplo: — O que fizeste de minha sandália?
— Dei-a àquele mendigo que passou em frente à minha casa.
Primeiro “a”:
pronome.
Segundo e terceiro à (a+ a)=
“a” preposição e “a”
artigo definido feminino.
Ainda temos, na frase acima, àquele= a prep. + aquele= pronome demonstrativo.
Frase lida em mensagem de defesa da democracia: “Caso
a democracia não se defende pela educação de seus filhos, tudo está perdido”.
Onde está o erro?
Resposta: o verbo defender está sendo conjugado no modo subjuntivo ou condicional. O
correto, gramaticalmente, é escrever “Caso a democracia não se defenda [...]”
(pres. do subj..).
Vamos conjugar verbos, minha gente!
LEIA, TAMBÉM, QUESTÕES VERNÁCULAS (4ª edição)
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1. Adentro - Constitui uma palavra só. Ex.: Ele entrou mata adentro; o rapaz dançou noite adentro.
2. Afora – A exemplo de adentro, também é uma única palavra. Ex.: A mulher viajou pelo país afora.
3. Aficionado – Esta palavra é escrita assim; não existe “aficcionado”.
4. Bochincho ou bochinche – É assim que se escrevem estes vocábulos; não existe bochicho nem buxixo.
6. Dar à luz – Com o significado de “pôr no mundo”, é assim que se escreve esta expressão. Ex.: A mãe deu à luz um lindo menino (e não “deu a luz a um lindo menino”).
7. Décimo terceiro – Na grafia deste numeral não há hífen.
8. De vez que – Embora usada por diversos autores espíritas de renome, esta locução não existe e deve ser substituída por “uma vez que”. Ex.: Uma vez que ele obteve o que pretendia, é hoje outro homem.
9. Digladiar – É assim que se escreve este vocábulo; não existe degladiar.
10. Embaixo – Trata-se de uma palavra só. Ex.: Ele pôs os sapatos embaixo da cama.
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