Em
dia com o Machado 189 (jlo)
Bom dia, querida leitora. E a você também,
amigo leitor. Em minha última crônica comecei pedindo aos deuses para impedir o
advento da República no Brasil e concluí com o Pai Nosso comentado dirigido ao Deus único, Nosso Pai.
Agora, reinicio o tema conforme o prometi.
Com a monarquia, ao contrário da república,
os projetos de longo curso têm continuidade. Não se começa uma obra, no governo
monárquico, na qual se investirá milhões, para deixá-la inacabada; não se
constrói uma estrada, como a Belém-Brasília, para depois abandoná-la e deixar as
centenas de populações, formadas ao longo dela, isoladas por crateras que
também impedem o escoamento de nossa produção comercial etc. etc.
Na monarquia, não é preciso fingir que o
acesso aos poderes governamentais é facultado a qualquer cidadão do povo,
quando se sabe que somente aqueles filiados escolhidos pelo partido têm
condições para isso. Na monarquia, não se permite que bilhões sejam roubados e
depositados em paraísos fiscais internacionais em benefícios pessoais ou de
grupos corruptos. A casa régia não permitirá a evasão de divisas, com o consequente empobrecimento do seu reino. E, por fim, se o monarca se mostra incapaz, sua própria
família, interessada no progresso do país, que também é o seu, o interditará e
substituirá pelo primeiro herdeiro da linha sucessória da casa do rei e assim
por diante.
O ideal para o Brasil seria a criação de uma
monarquia parlamentarista.
Numa monarquia parlamentarista, o monarca exerce a chefia de
Estado, cujos poderes e funções de moderador político são determinados pela
Constituição. A Carta Magna pode estabelecer como atribuição exclusiva do
monarca, em cláusulas pétreas, a resolução dos impasses políticos, a proteção da
Constituição e a defesa dos seus súditos contra projetos-de-leis que
contradigam as legislações vigentes ou não integrem os planos econômicos e
sociais equânimes para todos os cidadãos.
A chefia de governo será exercida por um primeiro-ministro
nomeado pelo monarca, dentre os indicados e aprovado pelos parlamentares, após
a apresentação do seu gabinete ministerial e do seu plano de governo, podendo
ser cassado pelo rei, a pedido do Parlamento e por meio de uma moção de censura.
Por fim, o rei só poderá
alterar a constituição por decisão majoritária do parlamento formado pelos três
poderes: executivo, legislativo e judiciário independentes e harmônicos entre
si.
Faça uma pesquisa, meu caro leitor,
verifique quais são os países mais prósperos do mundo e você se surpreenderá:
entre as quinze mais ricas nações do mundo, ao menos dez são monarquistas.
As maiores ditaduras de todos os tempos
foram republicanas. Exemplifico citando apenas três: a República Socialista Russa,
a Nazista da Alemanha e a Comunista da China.
No Brasil, em nome da República,
instalaram-se as mais corruptas des-governanças de nossa história.
Atualmente, foi institucionalizada a
corrupção, no governo, e sua total inversão de valores éticos. Com isso, o
Ministério Público e o Poder Judiciário jamais tiveram tanto trabalho como
agora, em que até um senador se encontra preso. E não é um senador qualquer. Ele
foi líder do Governo petista. Os três poderes atuais da República têm, em seus
quadros, membros suspeitos de corrupção e improbidade administrativa.
Por tudo isso
sugiro o retorno da monarquia para o bem do Brasil ad referendum popular. (Conclusão no próximo
número.)
Nenhum comentário:
Postar um comentário