Em
dia com o Machado 241 (jlo)
Júlia
publicou sua história e três verdades da
vida, na revista Seleções deste
mês, que desejo compartilhar consigo, leitora amiga. A primeira é a fé, a segunda é a família e a terceira é o amor.
Ela
disse que contraíra câncer de ovário, embora fosse saudável, até então, praticante
de natação diária e de ioga. Tem um casal de filhos pequenos, trabalha como
apresentadora de TV e escritora.
Descobriu-se
portadora de uma massa do tamanho de uma “bola de basquete”, que se encaixava
entre o seu umbigo e a coluna, como se estivesse grávida. Naturalmente, passou
pelas fases normais de pessoas em sua situação “terminal”: perplexidade,
revolta e aceitação.
Ficou
perplexa por perceber que, embora
sendo pessoa de hábitos saudáveis, contraíra uma forma rara de câncer, com
possibilidade de não viver até o Natal deste ano. Foi tomada de revolta quando refletiu na existência de
seu casal de filhos, que, diariamente, arrumava com carinho e levava para a
escola. O que seria deles sem ela? Por fim, isolou-se dos meios de comunicação,
nos dias que antecederam à cirurgia para retirada dos tumores: um em cada
ovário, aceitou...
O
sentimento inicial era de horror, mas a fé entrou em ação e, após muito orar,
seguiu serena para a operação. A fé consolou-a, pois percebera que nossas vidas
estão nas mãos de Deus, que, sendo Pai Amoroso, tudo faz em nosso benefício. A segunda
verdade surgira no apoio recebido de toda a família,
incluindo-se nela os fãs e amigos, com
quem aprendeu a terceira verdade, a do amor.
Superou,
assim, cinco horas de cirurgia, com complicações, e mais oito dias na UTI,
quando teve visões como a de um músico de reggae, que se sentara calado em sua
cama, a de seu irmão mais velho entrando na sala hospitalar ostentando três
cabeças e, finalmente, vendo e ouvindo o barulho de chuva intermitente em torno
de sua cama da enfermaria.
Por
fim, no momento da alta hospitalar, a má e a boa notícia. A primeira foi a de
que ela tivera um raro tipo de câncer que poderia reaparecer a qualquer tempo
de sua vida. A segunda foi a de que a taxa de sobrevida, para quem tem esse
câncer, é muito alta.
Durante
todo esse período de luta contra a indesejada
das gentes, o apoio de sua família
foi maravilhoso, aliado à força da fé.
Alguns parentes vieram de longe, prestar-lhe solidariedade e apoio, como a da
pessoa que viajara 20 horas “só para lhe trazer um abraço”. E Júlia percebeu
que “família é tudo”.
Por
fim, a dinâmica e otimista mãe e profissional da mídia descobriu que o
exercício do amor é fundamental para que
nos sintamos bem conosco, com a nossa “tribo e família” e com Deus. Quando
amamos e somos amados, podemos enfrentar todas as tempestades da vida sem temor
pois, como diz este versículo do rei Davi:
“O Senhor é meu Pastor, e nada me faltará” (Salmo 23).
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