Em dia com o Machado 325 {jÓ}
Quando a política se confunde com
a justiça, ocorrem situações inusitadas em nosso país. Veja o leitor o que
ocorre, nestes tempos em que os valores morais parece estarem invertidos. Os
bandidos armados estão soltos e os cidadãos de bem vivem presos em seus lares.
No Brasil, anualmente, mata-se duas
vezes mais do que na guerra da Síria. Raro é o dia em que um policial e um
inocente não sejam assassinados. O primeiro, algumas vezes, pelo simples motivo
de ser agente de segurança pública. O marginal mata-o e rouba-lhe o revólver.
Daí, mais um bandido armado e pronto para matar outro cidadão desarmado.
Calcula-se que, em dez anos, meio
milhão de pessoas foram assassinadas no Brasil. Cerca de 81,5% dessas, por arma
de fogo. Em 2017, aproximadamente 60.000 pessoas foram assassinadas em nosso
país, mais do que o dobro das mortes anuais na guerra da Síria. Segundo
informação do periódico O Globo,
somente em 2018, já houve trinta vezes mais assassinatos no Brasil do que em
toda a Europa.
Temos a terceira maior população
carcerária do mundo, só perdendo para Estados Unidos e China. Estima-se que
mais de 60% dos presos sejam jovens, negros e pobres.
Entre as pessoas ricas, as
possibilidades de recursos protelatórios após a condenação é tão grande, que
diversos condenados conseguem ficar livres da cadeia após seus processos
prescreverem. Há poucos dias, a mídia informou-nos que um empresário condenado
usou tantos recursos judiciais que seu crime prescreveu, e ele não pode mais
ser punido, embora seu crime fosse gravíssimo.
O
mais absurdo é o fato de alguns políticos, já em cumprimento de penas
altíssimas, por corrupção, após poucos anos presos, terem sido libertados por
ministros da Suprema Corte, com desaprovação de seus próprios colegas de toga.
É bem verdade que injustiças ocorrem.
Vejamos o caso Lula, condenado em primeira e segunda instâncias sem “uma única
prova”, como dizem seus correligionários. É bem verdade que contra o paciente
há diversas “delações premiadas”, mas se são “premiadas” são suspeitas, ora
bolas...
Então
falemos de outro tipo de acusação torpe contra nosso ex-presidente: o grampo
telefônico, que revelou diversas tratativas com companheiros da legenda
partidária e de outras lendárias legendas que fazem parte do “blocão
partidário”. O grampo foi autorizado previamente pela justiça? Se sim,
certamente quem grampeou “nosso líder” era da oposição, portanto, não tem valor
esse grampo. O grampo não foi autorizado pela justiça? Nesse caso, ainda que a
fala de Sua Excelência confirmasse sua corrupção esse grampo não tem valor
jurídico, portanto ele é inocente.
Partamos
então para outro tipo de torpe acusação. Os recibos com datas adulteradas ou
datados no mesmo dia, mês e ano, embora com datas diferentes. Foi feita perícia
nesses recibos? Sim, mas os peritos são suspeitos por trabalharem para o
Judiciário e não terem qualquer confirmação do partido do paciente. Quem
garante que não foram os inimigos figadais da esquerda e do companheiro Lula
que pressionaram o juiz para produzir provas contra ele?
Descobriram-se
impressões digitais do paciente nesses recibos que comprovam terem eles sido
assinados no mesmo dia, hora e segundos. Bobagem, pura bobagem. Provavelmente,
alguém lhe mostrou os documentos em juízo, apenas para que ele os tocasse e o
promotor pudesse inventar essa história com base nas digitais recentes do pobre
acusado.
Havia
diversos objetos de uso pessoal e aguardentes no imóvel que trazem o nome do
ex-presidente... E daí? quando da intenção de comprar o apartamento, ele mandou
transportar para o local essas coisas. Depois, arrependeu-se do negócio e ali
esqueceu seus negócios... pobre Lula, pobre Lula!
Por
falar em pobre, as acusações ao acusado de enriquecimento ilícito são outras
mentiras assacadas por esse juizinho de ***. Como o magistrado é muito mal
remunerado, por certo, apenas a inveja motiva tal disparate. Se somados todos
os bens móveis e imóveis, contas bancárias, títulos, aplicações financeiras do
Lula e de seus familiares, comprovar-se-á que Neymar [que nem jogador do
Corinthians é], com apenas 24 anos, ganha tanto quanto um dos filhos do
ex-presidente condenado.
Agora,
outro absurdo: dos onze ministros do Supremo Tribunal Federal que denegaram o habeas corpus ao Lula, a maioria fora
indicada por ele ou por sua sucessora, a não menos injustiçada Dilma Rousseff.
Isso foi confirmado na absolvição do paciente da acusação de obstrução de
justiça.
A
justiça foi feita! Liberdade! Liberdade! abra as portas para nós! Lula livre!
A
intenção nobre dos amigos do Lula era a de que o Brasil fosse campeão mundial
de futebol. Para isso, a maioria dos jogadores e técnico foram pessoas
vitoriosas com o glorioso Corinthians. O diabo, entretanto, conspirou contra
nós. Não fosse aquela bola do Tiago Silva ter parado na trave antes do primeiro
gol da Bélgica...
Ainda
assim, o nobre Desembargador Fravetto tentou... mas o que fazer, se um juizinho
suspeito resolve insubordinar-se e determina à polícia federal descumprir a
ordem de seu superior hierárquico? Se Moro fosse militar, cadeia nele...
Outro
absurdo: a presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), após determinar a
nulidade da decisão monocrata do Exmo. Desembargador Fravetto, ainda teve a “audácia”
de impedir que nosso líder, candidato honoris
causa à presidência da República, nas eleições de outubro, concedesse
entrevista a diversos jornalistas solidários à sua causa.
Andam
dizendo por aí que cabe recurso da decisão da presidente dos STJ de que não
cabe recurso do recurso denegado de habeas
corpus ao Lula pelo Dr. Sérgio Moro, TRF, STJ e STF. Que coisa, hein!
Caríssimo Jorge:
ResponderExcluirO Espiritismo, pelo menos ao meu entendimento, é apolítico.
E, por tal, procuro ser, pelo menos em meus textos, o mais discreto possível com
relação a política, pois que, afinal, não sei o que vou encontrar pela frente: se
leitores deste ou daquele partido, deste ou daquele elemento, bom ou mau político.
Mas isto é o que eu penso, e, pois, não se ofenda comigo.
GRANDE E FORTE ABRAÇO DO AMIGO DE SEMPRE:
fernandorosembergpatrocinio.blogspot.com.br