Páginas

quarta-feira, 29 de maio de 2024

 

A marcha
(Irmão Jó)



 








A marcha prossegue no seu destino
De preparar os soldados para a guerra
Cruel, que ainda impera pela Terra
Qual incêndio voraz em desatino.
 
Um, dois, três, quatro quilômetros feitos,
Quatro, três, dois, um para terminar.
É o que esperamos ainda contar
Enquanto nossos pés estão perfeitos.
 
Paramos pouco para descansar,
Pois o inimigo pode nos matar,
E não podemos mais retroceder.
Em vão o dia vai amanhecer...
 
Um, dois, três, quatro; quatro três, dois, um...
Lá vamos nós caminhando ao relento.
E de que vale o nosso pensamento
Se numa guerra morrer é comum?
 
Soldados somos da pátria querida,
Por ela é pouco doar nossa vida.
Renasceremos na pátria de todos,
Sentindo ainda nossos pés calosos.
 
Receberemos, como gratidão
Da pátria amada, nosso galardão.
E se lembrarmos nossos pés calosos
Sentir-nos-emos muito venturosos.
 
Nascer e morrer, voltar a nascer,
Andar e lutar para evoluir
No esforço gigante para vencer
As guerras da Terra, que hão de sumir!
 
Não mais termos ódio pela guerra,
Teremos paz no nosso coração.
O amor reinará, de vez, sobre a Terra
Que se tornará uma só nação!
 
Este é o meu anelo ao nosso progresso
Enquanto caminho meditativo
Na esperança de um futuro regresso
A este mundo, transformado e vivo!
 
Então, os novos caminhos tomados
Serão suaves para a Humanidade.
E breve, então, os homens transformados
Conquistarão a paz e a liberdade!
 
 
Brasília, 29 de maio de 2024.
Dia Internacional dos Soldados da Paz.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

  A árvore da vida (Irmão Jó) Nem toda árvore dá fruto, Mas nenhuma nega a sombra. Retira a água do solo, Mas mantém o ar enxuto.   Por meio...