Estudo d'O Livro dos Espíritos com Jorge e Lourdes
Questão
74 – Pode-se estabelecer um limite entre o instinto e a inteligência, isto é,
precisar onde acaba um e começa a outra?
Resposta:
Não, porque muitas vezes se confundem, mas se podem distinguie muito bem os atos
que decorrem do instinto daqueles que pertencem à inteligência.
Comentário
O
instinto, como já foi dito, é uma “espécie de inteligência” rudimentar. Cremos
poder-se dizer que seria um princípio de elaboração da inteligência, incorporado
ao ser pela repetição ao longo dos milênios, como ocorre nos reinos inferiores
da criação. Por isso foi dito que “é por ele que todos os seres provêm às suas
necessidades.
Questão 75 – É correto dizer-se que as faculdades instintivas diminuem à medida que crescem as intelectuais?
Resposta:
Não; o instinto existe sempre, mas o homem o despreza. O instinto também pode
conduzir ao bem. Ele quase sempre nos guia e algumas vezes com mais segurança
do que a razão. Nunca se engana.
Questão 75a: Por que a razão nem sempre é um guia infalível?
Resposta:
Seria infalível se não fosse falseada pela má-educação, pelo orgulho e pelo
egoísmo. O instinto não raciocina; a razão permite a escolha e dá ao homem o
livre-arbítrio.
Comentários
O
instinto é uma inteligência rudimentar, que difere da inteligência propriamente
dita por serem quase sempre espontâneas as suas manifestações, ao passo que as
da inteligência resultam de uma combinação e de um ato deliberado.
O
instinto varia em suas manifestações, conforme as espécies e suas necessidades.
Nos seres quer têm a consciência e a percepção das coisas exteriores, ele se
alia à inteligência, isto é, à vontade e à liberdade.
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