Questão
66 – O princípio vital é o mesmo para todos os seres orgânicos?
Resposta:
Sim, modificado segundo as espécies. É ele que lhes dá movimento
e atividade e os distingue da matéria inerte, pois o movimento da
matéria não é a vida; ela recebe esse movimento, não o dá.
Comentário
O
princípio vital, modificado segundo as diferentes espécies orgânicas, os
movimentos e atividades de vegetais e animais depende da presença desse
princípio. A existência das espécies orgânicas, ainda que tenham o princípio
vital modificado, só é possível com sua atuação. Por isso foi dito a Allan
Kardec que a matéria recebe o movimento e não o dá. Cessada a atuação do
princípio vital, a vida continua noutro plano imaterial.
Questão 67 – A vitalidade é um atributo permanente do agente vital ou somente se desenvolve pelo funcionamento dos órgãos?
Resposta:
Só se desenvolve com o corpo. Não dissemos que esse agente sem a matéria não é
vida? É preciso a união das duas coisas para produzir a vida.
Questão 67a – Pode-se dizer que a vitalidade se acha em estado latente, quando o agente vital não está unido ao corpo?
Resposta:
Sim, é isso.
O
conjunto dos órgãos constitui uma espécie de mecanismo que recebe sua impulsão
da atividade íntima ou princípio vital que neles existe. O princípio vital á a
força motriz dos corpos orgânicos. Ao mesmo tempo que o agente vital dá
impulsão aos órgãos, a ação destes entretém e desenvolve a atividade do agente
vital, mais ou menos como o atrito produz calor.
A vida dos corpos orgânicos só é possível enquanto o princípio vital se encontra presente. Quando o corre a falência completa dos órgãos, bem como quando os vegetais secam completamente, com a morte de suas células, já não há atuação desse princípio. Por isso, Allan Kardec, noutra questão afirma que quando a morte se completa, não é mais possível o retorno da alma ao corpo, como será visto adiante, quando for explicado o fenômeno da ressurreição de Lázaro e outras pessoas consideradas mortas por Jesus Cristo, cuja ressurreição dele mesmo obedece a outra condição que, tanto quanto os espíritos puros, ele possui, como Verbo Divino que é, citado por João no capítulo primeiro do seu Evangelho.
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