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segunda-feira, 7 de maio de 2012

Utilidade pública - Correndo no Parque com Segurança (jlo)


Neste domingo, como sempre o faço, fui correr no Parque da Cidade. Agora que o horário voltou ao normal e o tempo mudou, a partir das 18h, começa a escurecer. Há pouco tempo, as notícias de lá não eram nada animadoras. Não faz muitos dias, soube que o índice de assaltos ali crescera muito, até março deste ano. A coisa chegou a tal ponto, diziam, que à luz do Sol uma pessoa foi assaltada por dois garotos enquanto caminhava no parque. Por sorte, pouco adiante, os assaltantes foram surpreendidos por uma blitz policial, que os prendeu.

                As notícias continuavam alarmantes, e o número de pessoas que gostam de caminhar, correr, pedalar seus patins ou bicicletas começou a diminuir bastante ali, principalmente quando começa a anoitecer em Brasília. Graças a Deus, porém, e a um novo reforço policial na segurança do local, passamos a sentir-nos mais seguros num dos mais agradáveis locais para atletismo de Brasília. No último domingo, aproximadamente às 18h, enquanto corria, ao chegar ao km 6, observei que dois jovens haviam sido parados por alguns policiais que faziam a patrulha do parque, e os rapazes eram revistados enquanto mantinham as mãos para cima. Ao lado, a viatura policial aguardava a revista. Fiquei aliviado, pois há muito aprendi a confiar nos bons profissionais responsáveis pelo policiamento e segurança de nossa cidade.

                Neste domingo, dizia no início do primeiro parágrafo, já esquecido dos maus presságios, mas cauteloso, embora sem nenhuma lembrança da visão do último fim de semana, voltei a correr no parque, após a goleada do Fluminense sobre o Botafogo. Neeeeeeeense! 4 a 1 vai ser difícil reverter, caros amigos botafoguenses. Principalmente com o Deco, Fred, Rafael Sobis e Tiago Neves, o quarteto infernal, fazendo o que fez neste primeiro jogo da decisão carioca... Para complicar a vida botafoguense, ainda entra, no fim do jogo, no time tricolor, um garoto, que jogou muito na Copa São Paulo de Futebol Júnior, o nosso Marcos Júnior. Pois bem, foi dele o último gol, ao ser lançado magistralmente pelo Fred, e selou definitivamente a goleada tricolor.

                Como dizía... Voltei a correr, eufórico com a goleada tricolor, mas um pouco receoso. Afinal, já passava das 18h, a temperatura estava um pouco baixa e a noite já deitava seu manto escuro sobre a cidade. Observei, entretanto, que o local ainda estava bastante animado por caminhantes, corredores e pedalistas. Crianças e cachorrinhos eram transportados com carinho por seus responsáveis. Pensei, então: corro 6 km ou corro 10 km? E por que não correr os 10 km se, apesar de ainda não ser dezoito e trinta e a noite derramar-nos sua negra tinta, há tanta animação em nosso querido parque? Optei por percorrer os 10 km. Então, como bom atleta, fiz meu aquecimento e pus-me a trotar...

                E lá vou eu... Avisto alguns corredores cerca de cem, duzentos metros à minha frente e os passo... Continuo a correr, sou passado por dois jovens atletas, que “voam baixo” em suas corridas estonteantes. Não me importo com isso... É normal, pois quase sempre isso ocorre comigo, ainda que meu preparo físico esteja um pouco acima da maioria das pessoas (Quanta modéstia!).

                 Alcanço o primeiro quilômetro e vejo vir, em direção contrária à minha, uns quatro policiais montados a cavalo. Quase os cumprimento, mas eles passam ao largo, à minha direita, um tanto afastados da pista de passeio,  para não atrapalhar os atletas.

                Prossigo meu percurso, chego ao quilômetro dois e vejo ali, no primeiro posto, um guarda postado. Faço-lhe um aceno, que ele não percebe, e continuo meu trajeto. Ao chegar ao quilômetro quatro, um carro de seguranças passa por mim, lentamente, vindo no sentido Sul/Norte. Penso em como é bom correr seguro e continuo meu trajeto.

                Chego ao sexto quilômetro e ali está mais um guarda, embora já se aproxime das 19h e a noite tenha descido completamente sobre a cidade. Continuo a correr... agora estou próximo do quilômetro sete e nova viatura policial passa por mim, no sentido Norte/Sul. Em mudo solilóquio reflito: como é bom correr em Brasília! No quilômetro oito ainda se percebe um segurança.

                Agora, próximo ao parque de diversões da cidade, é imensa a quantidade de pessoas que passeiam, pedalam suas bicicletas, correm e brincam com seus colegas, filhos e filhas. Chego ao fim da corrida, na marca dos 10 km, são e salvo. O parque regurgita de gente!

                Parabéns, Sr. Chefe de Segurança de Brasília! Parabéns arautos policiais, paladinos da paz,  pelo bom cumprimento de seus deveres. O parque é da gente! Nosso povo está feliz! Viva a Capital do Brasil!

                Ainda vale a pena sonhar com um mundo melhor... Quem sabe se se investir maciçamente em educação com segurança... O resto é consequência!

Brasília, 6 de maio de 2012.

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