Eu tenho estranho ser dentro de mim
que tenta me extinguir na tentação
e quer a minha vida, quer meu fim,
e o meu refúgio é apenas a oração.
Entanto, às vezes sinto-me tão frágil,
tão sem vigor e sem refúgio, tão
desamparado e sem apanágio,
que me sinto tomado de aflição.
Ó ser esdrúxulo, ó Titã soez,
por que não me deixas a sós de vez
com minhas lutas seculares, santas,
em direção aos páramos da paz?
Mas o meu ser, que sem resposta jaz,
vaga em viragens por miragens tantas.
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