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domingo, 7 de outubro de 2012


Em dia com o Machado 18 (jlo)

             As eleições estão aí novamente. Posso, pois, pôr as mangas de fora. O certo é que, desde o meu século, ó século! tod@s @s cidad@s corret@s têm um almoço diferente. Não sei, portanto, se serei lido pelas minhas fiéis leitoras ou leais leitores como ocorria d’antanho.
            Vem a propósito imaginar alguém tomar sua ducha quente, ingerir alguns goles de café apressadamente, botar sua calça..., calçar sua bota enquanto reflete em que chapa eleitoral deve votar. Sim, minha amiga, é neste domingo que seu voto, o do seu marido, o da vizinha e o do vizinho vão decidir quem administrará seu município. Não é o caso do Distrito Federal, por enquanto, onde agora está a Capital. Aqui não há prefeitos... Em tese... 
            O tempo passa, o tempo voa... dizia antiga canção publicitária. Realmente, tudo passa, até mesmo a uva, diria algum engraçadinho, mas o fato é que, se o chronus arrasta os seres e as coisas, também deixa suas marcas. Quando transita por ele alguma alma elevada, as benfeitorias que deixa produzem frutos a mil por um; todavia, quando quem deambula é de baixo estofo, destrói as avenidas, carcome os frutos...
            Por isso, pense bem antes de votar. Investigue a ficha de registro do passado de seu/sua candidat@. Com os extraordinários avanços dos meios de comunicação, só é ludibriado quem quiser ou for preguiçoso. Basta, em geral, digitar o nome de alguém num site de busca e uma montanha de informações surgirão sobre @ pesquisad@.
            No entanto, volto a dizer que uma página de crônica, em meio às preocupações de momento é o que menos importa. É como o pio de um pássaro preto em torno ao elevado canto de uma orquestra regida pelo maestro Isaac Karabtchevsky. Passará o pio do pássaro sem ser percebido, ficará o som da filarmônica.
             Quem sabe um(a) nefelibata que passe sob a árvore não olhe para cima?  Ao ver o pássaro e seu pio surdo esboçado no abrir e fechar o bico poderá quedar-se a pensar no provérbio de que um pássaro só não faz verão, mas muitos...
             Então, corre a sua casa, pega um amplificador de som e atrai outras aves, para que todas cantem, na mesma voz, este mesmo som: ­­­­- Candidat@,  candididat@, candidat@ eu estou aqui!
             Como disse alhures, em primeiro lugar, que haja ideias. Em segundo, apresente-as com clareza... Quanto ao seu implemento...
             Olho vivo, pois, amig@ eleitor(a)!
             Um pio amplificado pode mudar os destinos de um povo!

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