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sábado, 3 de novembro de 2012


              Em dia com o Machado 22 (jlo)

             Boas tardes!

Hoje vamos falar a você, mas não de você, do AVC, amiga leitora.
            Você sabia que a memória e os movimentos de quem é vitimado pelo “derrame cerebral”, nome popular do acidente vascular cerebral (AVC), podem voltar com a malhação diária?
            Então vamos aos fatos, pois se engana quem pensa que somente os idosos podem sofrer AVC. Em qualquer idade, isso pode dar-se, pois esse acidente físico é o responsável pela segunda causa mortis da humanidade. A primeira é a doença cardiovascular.
            Conte até seis: um... dois... três... quatro... cinco... seis. Pronto! Você acaba de matar um habitante da Terra. A cada seis segundos morre uma pessoa de AVC no mundo.
            A memória de quem é vitimado pelo “derrame” pode voltar com seis meses de treino aeróbico, mais atividades de resistência. Em alguns casos, pode levar até sete ou oito anos para a pessoa se reabilitar, mas de qualquer forma, os exercícios físicos são indispensáveis à recuperação da vítima.
            Puxar ferros em academia, caminhar ou correr não somente proporcionam melhor condicionamento muscular, como também aumentam os movimentos cardiorrespiratórios da pessoa. Isso foi comprovado por um estudo científico realizado em Toronto, no Canadá.
            Imagina você, leitora amiga, que tem um marido, namorado ou companheiro extremamente comunicativo, qualquer que seja sua profissão e, de repente, não mais que de repente, como diria o “poetinha” Vinícius de Moraes, “do riso fez-se o pranto” e a boca fez-se torta, e o olhar esbugalhou-se e um dos braços entortou-se... Não ria, pois essa é uma situação que pode acometer uma em cada seis pessoas, e a próxima vítima pode ser eu ou você.
            O drama pessoal e familiar de quem sofre o “derrame” é terrível. Ele pode ocorrer em qualquer época de nossa vida. Imagina que choque leva e provoca uma pessoa que estava em plena atividade profissional, social e, de repente... No momento extremo, o esgar bucal da pessoa expressa seus gritos interiores: SOCORRO! SOcorro! socorro...
            A pessoa não sabe, após o AVC, se quer continuar viva ou se não seria preferível a morte. Em especial, os comunicadores que se veem privados do que mais gostam de fazer, como falar em público, devem sentir, dia a dia, hora a hora e até minuto a minuto uma frustração imensa, por não mais poderem encantar a todos com sua eloquência tão admirada.
            É nos momentos dos grandes dramas pessoais que as almas elevadas mostram seu valor. Como exemplo, citamos o caso do seu Francisco, 64 anos, que acompanhava angustiado o tratamento de um câncer em sua esposa, dona Maria da Graça. Ela já respondia bem à quimioterapia, quando teve um AVC. O marido não teve dúvida. Aposentou-se do exercício profissional da medicina, pois é médico, para cuidar da esposa.
            Atualmente, Graça vem melhorando, graças a Deus, aos médicos, fisioterapeutas e ao dr. Francisco, que não deixa de levá-la e acompanhá-la, diariamente, à clínica de recuperação. Ali ela fez exercícios aeróbicos e musculação direcionados à reabilitação de sua perna, recuperada em apenas dois meses e meio de tratamento. Já está para sair da cadeira de rodas. A nova etapa é para reabilitar o braço paralisado.
            Cada membro recuperado é motivo de alegria imensa desses verdadeiros sacerdotes da medicina, sejam eles “católicos, judeus, espíritas ou ateus”, pois todos somos humanos e filhos de Deus, como diz Roberto Carlos em uma de suas músicas modernas.
            A caminhada ou a corrida podem diminuir as chances de termos um AVC em até cinquenta por cento. Então estamos combinados: a partir de agora, ninguém fique parado.
            Plantar batatas ou outros tubérculos, também pode, para quem é avesso às outras modalidades de atividades físicas.
            Até a depressão vai embora, com os exercícios das academias e dos parques, aliados à boa leitura!
            Então, topa uma voltinha de 10 km no parque? Se não quiser correr, caminha, caminha, calminha...

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