Em dia com o Machado 120 (jlo)
Pois
é, meu caro leitor, “bem-aventurado é quem ri de si mesmo, pois sempre terá do
que rir”. Essa frase foi colocada no vidro traseiro de um Gol em Brasília.
Por
falar em gol, ainda está entalada a maior goleada sofrida pelo Brasil na
história de um jogo de Copa do Mundo em nosso país. Dizem que los hermanos argentinos não perderam o
ensejo para nos perguntar: — Como te
sientes torcedor brasileño?
Como
costumamos rir até de nós mesmos, não
perdemos a ocasião para nos vingar. Quando eles foram derrotados pela Alemanha,
na decisão desse mundial, lhes devolvemos a pergunta: — Como te sientes, torcedor argentino?
Apenas
o gosto deles não foi tão amargo quanto o nosso, pois perder de 1 a 0, numa
final, não é o mesmo que tomar um “chocolate” histórico como o que tomamos...
O
importante é que perdemos o jogo, mas não perdemos o “rebolado”. Continuamos
achando que somos os melhores do mundo, embora nuestros hermanos não
concordem com isso, pois lá está Maradona, o melhor jogador do mundo de todos
os tempos e um dos melhores da Argentina...
Nesta quarta-feira, 3 de setembro, a partir das 15h30, eles nos provarão que, por
justiça, os últimos campeões do mundo são eles. Campeões morais, rs... (Nada a
ver com a conhecida marmelada do
mundial da Argentina, em que fomos desclassificados sem perder um único jogo, e
o Peru aceitou uma goleada histórica para que os hermanos não nos substituíssem na eliminação).
Os
alemães vão jogar sem cinco titulares, embora um deles seja seu artilheiro Ozil,
mas isso não tem a menor importância para eles. Já os argentinos vão jogar com
um sério desfalque: Lionel Messi...
Cá
entre nós, amanhã, eu não acredito numa vitória argentina, sem Messi, nem se o
jogo fosse contra o Brasil sem Neymar, quanto mais contra nossos carrascos
alemães.
Não
sou profeta, mas embora o futebol não tenha lá muita lógica, se a Argentina
conseguir ao menos um empate com a Alemanha, eu desaconselharei o Dunga a
desistir do amistoso brasileiro contra a Colômbia, que, em seu último jogo
contra a Argentina empatou por 0 a 0 (7 jun. 2013)...
Quem
sabe, um jogo amistoso entre Brasil e Cuba, por exemplo, não nos faria um bem
enoooooorme...
Ah,
sim, jogo de futebol e não de beisebol...
Mas
como disse Johnny Cash, “A distância mais curta entre duas pessoas é um
sorriso”.
Alguns
ainda conseguem o impossível, mesmo sem ser Brás Cubas, o defunto-autor de meu
romance que revolucionou a literatura brasileira: fazer rir o leitor com sua
história post-mortem.
Foi
o que fez um amigo nosso que, após morrer, para nos fazer rir, ainda publicou o
seu caso nas Seleções Reader’s Digest
de dezembro de 2012, p. 56. Eis o que ele disse:
Entrei num bar e vi meu amigo
sentado com um copo cheio. Cheguei perto dele e, sem mais nem menos, tomei sua
bebida. Ele começou a chorar e eu disse:
— Calma, não se preocupe, eu te
pago outra bebida.
— Não estou chorando por isso. Eu
fui demitido porque fiz minha empresa perder 4,5 milhões de reais, e eles ainda
querem que eu pague.
— Nossa! Complicado...
— E minha mulher me botou para
fora de casa porque eu não arranjo emprego.
— Coitado...
— E agora nem me matar eu posso.
— Por quê?
— Você bebeu meu veneno (Luca
Rocha, Fortaleza – CE).
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