Em dia com o Machado 285 (jÓ)
Leitor amigo. Em nome da arte, o que vemos
em nossos dias faria vergonha aos artistas que participaram da Semana de Arte Moderna em 1922. Monteiro
Lobato, que publicou, anos antes, artigo polêmico, intitulado Paranoia ou Mistificação, sobre as
exposições em tela de Anita Malfatti, assim como a própria pintora, ficariam
horrorizados com o que se considera arte hodiernamente.
Algumas músicas atuais, se é que podemos
chamá-las assim, são verdadeiros atentados ao bom senso e ao pudor das famílias
educadas dentro dos princípios éticos.
Supostos quadros artísticos, que mais se
caracterizam por violação ao Estatuto da criança
e do adolescente, por estimularem com suas cenas eróticas a pedofilia, são
expostos não somente em “mostras artísticas”, como também na mídia, em geral. Em nome da liberdade de imprensa, o que se vê atualmente
é atentado ao pudor e desrespeito às nossas crianças, ainda impossibilitadas de
distinguir o bem do mal.
É então que, lembrando o excelente artigo
de Marta Antunes, publicado na revista Reformador,
da Federação Espírita Brasileira, neste mês, ratifico sua opinião de que, para
haver liberdade real, há que se respeitar a igualdade e a fraternidade, lema da
Revolução Francesa, em 1789:
“Liberté, égalité, fraternité”. Só é livre quem não age desigualmente com seu
irmão, pois todos somos filhos de Deus, como afirmou o Cristo.
Aos ateus, como aos crentes de todas as
denominações religiosas ou filosóficas, cabe muito bem a frase do filósofo
Herbert Spencer citada por nossa irmã Marta Antunes: “A liberdade de cada um
termina onde começa a liberdade do outro”. Antunes lembra ainda o conteúdo das questões
números 826 e 833, em O livro dos
espíritos, de Allan Kardec. Ali somos informados de que a liberdade
absoluta somente é a do eremita no deserto, bem como a que se localiza exclusivamente em nossos pensamentos.
É lamentável que pessoas doutas e de
respeitável conhecimento espírita e irmãos de outras crenças, com base em
conceitos acadêmicos puramente materialistas, defendam o direito “inalienável”
de expressão artística, com base em falsas premissas, relacionadas à liberdade
de manifestação do pensamento. Pornografia, em nosso entendimento, em especial
quando expõe nossas crianças a atitudes pedófilas e ofendem as crenças alheias,
não é arte, mas, sim, crime grave contra todos os princípios morais que
sustentam as famílias e as sociedades humanas.
A história registra que, quando os
costumes se afrouxam e as sociedades se degradam, os povos não sobrevivem. O
mundo possui, atualmente, cerca de 7,5 bilhões de pessoas, e já há quem diga
que muitos governos incentivam a degradação moral atual com a intenção egoísta
e cruel de redução de gastos com o aumento populacional. Assim se explica a
nefasta teoria de identidades de gênero que
serve de pretexto para o incentivo aos desvios de conduta moral da atualidade.
Isso não significa que não respeitamos as
opções sexuais de alguém, que é problema afeito ao livre-arbítrio pessoal. A
situação atual, porém, chegou a tal nível que até o presidente russo, país de
governo materialista, manifestou, publicamente,
sua repulsa ao processo de degradação moral ensinado em obras didáticas adotadas
nas escolas de diversos países.
E nós fazemos coro ao seu protesto,
apelando a todos os cidadãos de bem do Brasil para coibirem tais aberrações, expostas
especialmente às nossas crianças. Não estamos sós em nossa crítica. Graças a
Deus, conosco há a indignação de diversos profissionais, em especial, dos meios
de comunicação deste país de dimensão continental.
Não matriculem seus filhos em escolas que
estimulem teorias de mentes doentias, em nome da identidade de gênero, que tem
sido provada pelos cientistas éticos atuais ser uma falácia de uma minoria enferma
do corpo e da alma.
Desliguem a televisão, especialmente a de
redes que apoiem a pornografia e a pedofilia. Tais programas são verdadeiro
atentado à evolução moral do ser humano, cuja extinção, se não ocorrer por meio
de uma guerra nuclear ou por outras catástrofes anunciadas, acontecerá quando
já não houver família que possa reproduzir-se e subsistir, como secretamente
desejam governantes materialistas inescrupulosos.
As pandemias são outra forma de extinção
humana, e elas ocorrem principalmente nas sociedades cujos valores morais “apodreceram”.
Por isso, dizem os espíritos citados pela Marta:
“O bem é sempre o bem, e o mal é sempre o mal”.
Com a Natureza não se brinca, dolosamente,
sem que as consequências se manifestem dolorosamente.
Seremos livres quando respeitarmos a regra
áurea proposta por Jesus Cristo: “Fazei a outrem apenas aquilo que desejais que
outrem vos faça”. Daí resulta que a liberdade verdadeira é indissociável da
fraternidade e da igualdade. Não podemos, pois,
submeter nossas crianças às imposições de falsas teorias de uma minoria ateia
inescrupulosa.
Atentado ao pudor, iniciativas que ataquem
a fé alheia e, principalmente, pedofilia, a nosso ver, não é arte e, sim, crime
de lesa-humanidade.
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