EM DIA COM O MACHADO 283 (jó)
Meu
caro leitor, uma das maiores alegrias que nos foi concedida, nesta vida, foi
ter a oportunidade de fazer uma exposição espírita na Federação Espírita Brasileira
(FEB). Nos últimos anos, já tivemos a felicidade de falar ali diversas vezes.
Muitos
espíritas, Brasil afora, “morrem de
inveja” de nós... Pois não é que, no último domingo, pudemos falar ao público
da FEB, em Brasília, sobre o amor aos
nossos inimigos e, ainda, prestar nossa homenagem
a um grande espírita?
Um
dos assistentes de nossas modestas considerações abraçou-nos, ao final da
reunião pública, e, após dizer-nos que dirigia modesto centro, no interior
paulista, informou-nos que ficou encantado sobre o que dissemos sobre o
homenageado do dia: José Martins Peralva Sobrinho, mais conhecido como Martins
Peralva, desencarnado, aos 89 anos, em 3 de setembro de 2007.
Peralva foi balconista de padaria, office-boy, escriturário, bancário, jornalista,
escritor etc.
Teve
três filhos, com a esposa muito amada, dona Jupira
Silveira, que o antecedeu quatro anos, no retorno à Pátria Maior: Ieda, Basílio
e Alcione, além de cinco netos e quatro bisnetos.
Deixamos
de enumerar várias ocupações de Martins Peralva, para nos ater às principais. Como
espírita cristão, que sempre foi, atuou na direção de diversas instituições
espíritas, desde quando residiu em Sergipe, até sua residência definitiva em
Belo Horizonte, Minas Gerais.
Na
terra do Chico Xavier, desde 1949, prestou inestimável trabalho, não somente na
tribuna e em instituições espíritas, como também na condição de escritor de
obras doutrinário-espíritas.
Legou-nos
as excelentes obras: 1 Editadas pela FEB: Estudando
a mediunidade; Estudando o evangelho; O pensamento de Emmanuel; e Mediunidade e
evolução; 2 Editada pela União Espírita Mineira (UEM): Mensageiros do bem; 3 Editada post mortem
pela editora Vinha de Luz: Evangelho,
puro evangelho: na direção do infinito, obra organizada por seu filho
Basílio Peralva, com base na seleção de artigos paternos publicados em diversos
periódicos.
Muito
mais poderíamos falar sobre Martins Peralva, mas a frase de Chico Xavier, que
também serve de título à nossa homenagem, do acróstico abaixo, resume, numa
linha, a elevação espiritual de Peralva em sua última encarnação:
“Se
há um homem bom na Terra, esse homem é
Martins Peralva”.
Martins
Peralva foi um homem bom!
Amada e
admirada, alma querida,
Rica de
sentimento e boa ação,
Trabalho
e oração era sua vida.
Iniciou
na infância sua missão,
Nunca
desamparado em sua liça,
Sempre,
no seu labor de homem bom.
Pregava
em toda a parte, sem preguiça...
Escritor
de estilística suave,
Reencarnado,
no serviço ao Cristo,
Alçou-se
aos Céus como impoluta ave.
Livros sublimes
escreveu Martins,
Visando
ao ensino de Kardec a Chico;
Assim
Peralva sublimou seus fins.
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