EM DIA COM O MACHADO 301 (JÓ)
— Seja bem-vindo,
Emmanuel. Que o Senhor do Universo nos abençoe nesse relevante trabalho em prol
da paz, da harmonia e do bom entendimento das mensagens do Consolador, sob a direção
do Espírito Verdade.
— Que Jesus nos conserve em paz.
Como humilde aprendiz do Senhor, do espaço limitado em que me encontro, em que
lhe posso servir, Machado?
— Como é do nosso conhecimento, a Terra,
estejamos nela encarnados ou numa das esferas espirituais que a circundam, está
sob o governo espiritual de um Anjo chamado Jesus, assessorado por outros seres
angelicais. O que esperamos de você, Emmanuel, são os subsídios espirituais que
nos esclareçam sobre a vinda, a personalidade e a obra de Jesus, o ser mais
perfeito que Deus nos forneceu “para nos servir de guia e modelo”, como nos
afirmou Kardec e os emissários do Espírito Verdade.
— Comecemos, então, por algumas
informações básicas relativas à vinda e missão de Jesus à Terra, desde Moisés
(18: 18), passando por Isaías (7:14), continuando em Jeremias (23:5), Oseias
(11:1), Miqueias (5:1), Malaquias
(3:1) e terminando em João Batista (3: 1- 3).
— Muito bem, Emmanuel, e que
disseram eles?
— Machado, basta que se consulte o Antigo Testamento, para obter-se essas e
outras profecias sobre a vinda e a missão do Senhor. Apenas repetirei as
palavras do último profeta do Antigo
Testamento, Malaquias, em seu terceiro e último capítulo: “Eis que enviarei
o meu mensageiro para que prepare um caminho diante de mim”. Malaquias referia-se
a João Batista, reencarnação de Elias, como lemos em sua última frase. Mas, em
seguida à sua frase inicial, Malaquias refere-se a Jesus: “Então, de repente,
entrará em seu Templo o Senhor que vós procurais; o Anjo da Aliança, que vós
desejais, eis que Ele vem [...]”.
Como aprendiz do Messias, no cap. 12
da obra A Caminho da Luz, expus a
Chico Xavier:
A manjedoura assinalava o ponto inicial da lição
salvadora do Cristo, como a dizer que a humildade representa a chave de todas
as virtudes.
Começava a era definitiva da maioridade espiritual da
humanidade terrestre, uma vez que Jesus, com a sua exemplificação divina,
entregaria o código da fraternidade e do amor a todos os corações.
Debalde os escritores materialistas de todos os tempos
vulgarizaram o grande acontecimento, ironizando os altos fenômenos mediúnicos
que o precederam. As figuras de Simeão, Ana, Isabel, João Batista, José, bem
como a personalidade sublimada de Maria, têm sido muitas vezes objeto de
observações injustas e maliciosas; mas a realidade é que somente com o concurso
daqueles mensageiros da Boa-Nova, portadores da contribuição de fervor, crença
e vida, poderia Jesus lançar na Terra os fundamentos da verdade inabalável.
— Pois bem, Emmanuel, nossa conversa
está um pouco extensa para uma crônica. Proponho-lhe voltarmos ao assunto na
próxima semana.
— É verdade, Machado, já é tarde, e
outros compromissos aguardam meu concurso. Fiquemos com esses modestos
apontamentos sobre o anúncio e a vinda do Cristo. No próximo encontro,
falaremos sobre a personalidade de Jesus.
Até breve, amigos. Que a paz de nosso Senhor e Mestre permaneça
conosco.
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