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terça-feira, 20 de fevereiro de 2018




Em dia com o Machado 303 (]

— Boa noite, Emmanuel, que nos traz à reflexão nesta noite?
— Boa noite, irmão Machado. Continuando a expor nosso humilde conhecimento sobre o Cristo, reitero-lhe que “Jesus foi a manifestação do amor de Deus, a personificação de sua bondade infinita”[1] aos habitantes da Terra. É Ele, Jesus Cristo, o Messias Divino que coordena a evolução anímica dos seres terrestres. Os fenômenos da Natureza,[2] em nosso orbe, são manifestados segundo a sua augusta vontade e direção, o que lhe confirma a condição de Governador espiritual, Verbo da Vontade de Deus, com o qual se identifica e afirma aos fariseus incrédulos: “Eu e o Pai somos um”[3].
— Concordo com sua afirmação, Emmanuel, sobre a evolução anímica[4], coincidente, em parte, com as teorias darwinianas e de outros cientistas do passado e do presente, como, por exemplo, o Dr. Yuval N. Harari, em sua obra intitulada Sapiens: uma breve história da humanidade (L&PM). Mas, que você nos pode informar sobre o corpo espiritual, de modo simples ao entendimento do leitor?
— O corpo espiritual tem sua origem no fluido universal[5]. Já o “princípio vital é o agente entre o corpo espiritual, fonte de energia e da vontade, e a matéria passiva”.  O princípio vital é a “força inerente aos corpos organizados, que mantém coesas as personalidades celulares”[6].  
— Então, é o corpo espiritual que exerce a “ação criadora e plasmadora” sobre os elementos físicos, tendo como agente o princípio vital?
— Exatamente, Machado. A morte do corpo físico decorre do “enfraquecimento do princípio vital”, que leva à “ausência de tônus vital” e, consequentemente à “destruição orgânica”.
— Não posso negá-lo, irmão. Isso está na página 170 da obra citada na sexta nota de rodapé desta crônica.
— Pois é, Machado, conforme explico, na página seguinte:

O corpo espiritual não retém somente a prerrogativa de constituir a fonte da misteriosa força plástica da vida, a qual opera a oxidação orgânica; é também ele a sede das faculdades, dos sentimentos, da inteligência e, sobretudo, o santuário da memória, em que o ser encontra os elementos comprobatórios da sua identidade, através de todas as mutações e transformações da matéria.[7]

— E por que os pesquisadores materialistas tudo atribuem ao cérebro humano?
— Machado, poderíamos dizer, na linguagem de hoje, que o cérebro é como um computador complexo, no qual se manifesta o espírito, efetuando “inimagináveis associações atômicas e moleculares, necessárias às exteriorizações inteligentes”. Mas é no corpo espiritual que fica gravada a memória, em todas as minúcias. Por trás das manifestações da matéria, está o comando da vontade e do livre-arbítrio do Espírito que, salvo nos casos patogênicos, é o soberano artífice do seu destino. Continuem lendo a obra intitulada Emmanuel, você e nosso leitor, para que entendam como são sábias as leis de evolução infinita, supervisionadas pelo Cristo, neste maravilhoso mundo azul.
— É, Emmanuel... parafraseando suas palavras, quando a humanidade terrestre já não mais duvidar da “soberana influência do espírito sobre a matéria”, teremos alcançado a era do espírito, que extinguirá os desastres morais e materiais do materialismo e proporcionará a todos a paz e a felicidade prometidas pelo Cristo aos justos.
— Exatamente, Machado, mas façamos pausa aqui, para descanso de nossos leitores.
Que o Senhor da Vida nos abençoe os esforços incessantes em prol do bem de todos os seres da Terra. Até nosso próximo encontro, se assim o desejar o Messias Divino, sob as vistas do Pai Eterno.


[1] XAVIER, Chico. Emmanuel. Pelo Espírito Emmanuel. 27 ed. Rio de Janeiro: FEB, 2008, cap. 2, p. 29.
[2] ______. A caminho da luz. Pelo Espirito Emmanuel. 22. ed. Rio de Janeiro: FEB, 1996, cap. 1.
[3] In: João, 10: 30.
[4] ______. Emmanuel. Pelo Espírito Emmanuel. 27. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2008, cap. 17.
[5] KARDEC, Allan. O livro dos espíritos. 93. ed. (histórica). Brasília: FEB, 2013, q. 65.
[6] XAVIER, Chico. Emmanuel. Pelo Espírito Emmanuel. 27 ed. Rio de Janeiro: FEB, 2008., cap. 24, p. 169- 170.
[7] Id., ibid., p. 171.

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