Em
dia com o Machado 328 {jÓ]
Jorge Leite de Oliveira
Também
vi hoje pardacento inseto
Debulhando,
em caçamba de detritos,
Favas
passadas, de jantar secreto,
Que
disputava com outros mosquitos.
O
pobre inseto não era uma mosca,
Mas
o que me causou um desatino
Foi
ver que aquele ser de vida tosca
Não
passava de mísero menino.
Segundo informação de um canal de TV,
o assassinato de crianças e jovens, no Brasil, dobrou em vinte anos. Em 2016, doze
mil crianças e jovens foram assassinados. A maioria deles era de negros e pobres,
assim como a maior parte dos crimes foi cometida por armas de fogo sem
registro, o que torna mais difícil identificar o autor do homicídio.
Como fazer para resolver essa
situação? Salvo melhor juízo, penso que as Forças Armadas deveriam ser
deslocadas para as fronteiras deste continente chamado Brasil. Em vez de praças
mal utilizados, como os que atuam na intervenção militar no Rio de Janeiro,
manietada pelas instituições de defesa dos direitos humanos, por que não
deslocar noventa por cento dos nossos militares urbanos para os limites de
nossa nação? Ali, atuariam com mais eficácia no combate ao contrabando de armas
e drogas...
No lugar dos quartéis sem efetiva
utilidade, nas cidades brasileiras, clubes recreativos, escolas, hospitais... E,
nas fronteiras, 150.000 marinheiros e aeronautas e 165 mil soldados do Exército,
já descontados os dez por cento; além de cadeias, ali, que visassem
ressocializar o criminoso pelo estudo e trabalho. Esse seria o primeiro passo
de verdadeira marcha em prol do progresso e da ordem expressos em nossa
bandeira.
O segundo passo seria investir mais
recursos no Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron), que,
desde sua criação, há seis anos, só utilizou cerca de um bilhão de reais no
combate inteligente aos piratas e contrabandistas, mas que cobre uma área de
apenas 660 km. Ou seja, 4% de nossas fronteiras terrestres, de quase 16.000 km
de extensão. Sem falar dos 7.367 km de fronteiras marítimas. Pífio
investimento, em vista do esforço hercúleo dos atuais nove mil homens
encarregados da vigilância dos nossos mares, rios, terras e ares continentais.
O terceiro passo seria o investimento
em geração de emprego e de educação que restaurasse os valores intelectuais,
culturais e morais dos brasileiros. O que vemos atualmente é uma inversão total
de valores. Crianças que ainda não têm seu cérebro totalmente maduro são
induzidas a optar por decisões que vão de encontro à formação cristã do nosso
país. Jovens são incentivados a trocar de sexo como se fosse a coisa mais
natural, sem qualquer alerta sobre os problemas mentais que tais condutas podem
trazer-lhes etc., etc., etc.
Com tudo isso que vemos, outro dado
assustador já informado a Allan Kardec pelos Espíritos, há 161 anos, que
ocorreria em nosso tempo, vem assombrando a humanidade: o índice de suicídios
de crianças e jovens chegou a quantidade jamais vista antes. Precisamos voltar
às origens de nação com ideias que se baseiem nas revelações divinas e não em mentes doentias, cuja aplicação
teórica, na prática, é desastrosa.
Carecemos de justiça social, mas isso
não se obtém com distribuição a rodo
de dinheiro público. Se o Estado utiliza seus recursos econômicos para saciar
as necessidades básicas de milhões de cidadãos, mas não arrecada, favorecendo o
assistencialismo irresponsável, o número de desempregados, no Brasil, que já se
encaminha para 14 milhões de pessoas, só tenderá a aumentar, como ocorre na
Venezuela.
Alimentemos, sim, essa multidão de párias sociais de todas as idades, mas
busquemos investir em políticas sociais que lhes deem a dignidade de uma preparação
para o trabalho produtivo que os livre do assistencialismo. O uso das finanças
públicas em programas sociais que não favoreçam a autonomia do beneficiado,
preparando-o para atividades lucrativas, causa a sangria da economia brasileira
em vista da alta contribuição de poucos. Com isso, o país, cada vez mais,
mergulhará na lama do caos e da miséria...
Um bom começo seria construir vilas
residenciais, com hospitais e escolas em nossas fronteiras, para onde iriam os
soldados profissionais e os voluntários, com o uso da mão de obra de boa parte
desses mais de 13 milhões de cidadãos em situação de vulnerabilidade social.
Por fim, louvo a imprensa atual por
orientar nosso povo na escolha de representantes honestos, patriotas e de comprovada
competência no governo e legislação do país, dos estados e dos municípios.
Este é o meu sonho. Para
sua realização, convoco todos os brasileiros a esforçar-nos na realização de
três grandes objetivos: aprendizado humilde, motivação no trabalho digno e
caridade para com todas as pessoas.
E que possamos concluir estas
reflexões com uma mensagem otimista. O Brasil que eu quero, desde já, e não
para um futuro incerto, é o país com o seguinte perfil:
Nunca mais com meninos em lixeiras,
Pois nada, além de lixo, elas contêm.
Nossas crianças, belas e faceiras,
Com casa, roupas e com pão também...
Toda família sem mais cicatriz,
Com bom lazer, trabalho e boa escola.
Ninguém que se sujeite à vil esmola,
E uma nação mais justa e mais feliz.
Amigo Jorge:
ResponderExcluirToda sugestão é válida, pois o problema do Brasil e do Mundo é bastante
grave. E pensar que tudo já estava biblicamente previsto nas palavras
de que "um dia a caridade se esfriaria, mas aquele que perseverasse até
o fim seria salvo". Óbvio que tudo já estava previsto, e, pois, sabemos
que Jesus e seus prepostos encarnados e desencarnados estão ativos e
operantes: você mesmo: Jorge: é um destes prepostos.
fernandorosembergpatrocinio.blogspot.com.br