Em dia com o Machado 330 *jó*
Aproxima-se o tempo...
Ante
a perplexidade do cidadão brasileiro sobre o império do materialismo no mundo e
suas consequências, estive conversando telepaticamente
com Machado de Assis, o Bruxo do Cosme
Velho. Agora vou brindar o leitor amigo com o conteúdo de nosso diálogo.
—
Machado, que você pensa dessa revolução educacional e social, em nosso país,
com fulcro nas ideologias materialistas e niilistas?
—
Resultado da falência das religiões. Entretanto, Cristo está presente e atento,
como Bom Pastor que é, a serviço do Senhor do Universo. Como você sabe, desde
meados do século XIX, as estrelas do
espaço movimentam-se por toda a Terra, para o combate derradeiro contra os
agentes do mal e a implantação definitiva do Reino de Deus entre nós.
—
Mas, então, como se explica essa inversão terrível de valores no mundo físico? Percebe-se
o recrudescimento das intenções de impor o comunismo
materialista ao “Coração do Mundo, Pátria do Evangelho”, como o Espírito
Humberto de Campos definiu o Brasil, pela psicografia de Chico Xavier.
—
Conforme já lhe comuniquei mentalmente, Jó, as teorias materialistas vêm
influenciando muitos Espíritos, tanto do lado de cá, quanto do seu lado. Já há
quem imagine que o homem possa tornar-se Deus,
cuja existência única é negada, entre outros, por Yuval Noah Harari em obras de
grande erudição, mas com desprezo total à Revelação do século XIX. Suas obras Sapiens e Homo Deus já venderam mais de dois milhões de exemplares, mas em breve
ele conhecerá a Verdade libertadora... É mais um iludido por Karl Marx...
—
Concordo, Machado, as ideias de Marx prosseguem devastando a Terra.
—
É verdade, amigo Jó, a proposta desse cidadão alemão é tão absurda que jamais
deu certo. Ele parte da concepção de que tudo no mundo é matéria. Faltou-lhe a
base religiosa, da qual descria, devido às extrapolações hermenêuticas dos pretensos
representantes divinos.
—
Amigo Bruxo, o materialismo está de tal modo imperando na Terra que até os
cursos de filosofia enfatizam os teóricos do niilismo, aos quais dão primazia
nas salas acadêmicas. Seus adeptos empenham-se tenazmente para que o mundo se
reduza demograficamente a tal ponto que, no futuro, somente os mais fortes e
espertos sobrevivam. Agem como verdadeiros animais, qual se sentem, sem
qualquer preocupação com o que venha após sua breve existência na Terra.
—
Destruindo a vida alheia, Jó, eles imaginam desfrutar os bens econômicos à volonté. Exatamente por não verem
sentido na vida, tais pessoas tudo fazem para a população mundial se
autodestruir. Enquanto estão na matéria, desejam explorar todo tipo de prazer,
sejam quais forem as consequências de seus atos. Desse modo, ética,
honestidade, pudor, trabalho, mérito, família, tudo perde o sentido. Afinal, dizem,
qual a finalidade da vida? Nenhuma, pois tudo começa e termina na matéria.
Então, vamos aproveitar.
—
Por isso mesmo, tudo que puderem fazer para extinguir a vida no planeta eles
farão, não é mesmo, amigo Bruxo?
—
Com certeza, Jó. Mas a de outrem, não a sua. Por isso, incentivam o controle da
natalidade. Essa tal de identidade de
gênero, que vem sendo imposta como disciplina escolar, é uma forma de dizer
às crianças para darem vazão aos seus instintos animais. Com isso, ao
crescerem, não mais terão a preocupação de se reproduzirem, e a taxa de
natalidade reduzir-se-á a tal ponto que, em alguns séculos, já não haja mais
rendas per capita por falta de capita.
—
Lá vem você com trocadilhos, Machado. Outra ideia “genial” dessas mentes
doentias é a da defesa dos corruptos poderosos, aos quais são proporcionadas
todas as regalias e protelação de punições. Drogas, armas, defesas de direitos
humanos, em prol exclusivo de bandidos, são seus fortes instrumentos de apoio ao
assassínio diário, no país, de centenas de cidadãos desarmados. Com isso, previnem-se
de acabarem com a corda no pescoço.
—
Amigo Jó, nem mesmo as crianças são poupadas da sanha criminosa dessas mentes
doentias. Vira e mexe, aparece um jogo
eletrônico incentivando os infantes a automutilarem-se e praticarem o suicídio.
Que os pais fiquem atentos...
—
Onde vamos parar com tudo isso, Machado?
—
A questão não é saber onde vamos parar. É, sim, a de parar com isso. Para tal
fim, é preciso que todos os homens de bem se unam em torno das verdades
eternas, postas por Deus ao alcance de quem as queira descobrir, independente das
querelas religiosas, quais sejam:
1ª)
A existência dessa “Inteligência Suprema, Causa Primeira de todas as coisas”, à
qual Jesus nos fez conhecer como Espírito e Nosso Pai. Assegurou-nos o Cristo
que também somos espíritos, filhos divinos e, pois, irmãos que devemos nos amar
e não nos destruirmos.
2ª)
A certeza de que as Leis de Deus estão impressas em nossa consciência. Como Ele
é Perfeito, também o são suas Leis, que nos julgarão sempre conforme nossos
atos e nos darão o céu ou o inferno onde estivermos...
3ª)
A convicção de que somos imortais, assim como tudo na Criação de Deus e,
portanto, ainda que a nosso contragosto, não nos extinguiremos, como espíritos,
jamais, pois há três elementos eternos na natureza: Deus, espírito e matéria.
Conclusão,
Deus é o Alfa e o Ômega da vida universal. Tudo provém d'Ele e para Ele
retorna. Esse Espírito Paternal, Senhor do Universo, criou os reinos mineral, vegetal
e animal (ânima). Ao ânima é acrescido o princípio
espiritual, fim para o qual tudo converge e para que desfrutemos da alegria de
ser, um dia, com o Pai, princípio e fim de tudo que existe, espíritos cocriadores
e não destruidores de Sua Obra, criada pelo Amor e para o amor. Creiam ou não
nisso os materialistas, jamais se conseguirá destruir o que é indestrutível e
se transforma eternamente. Aí está o sentido da vida, tão negado pelos cegos
doutos de todos os tempos.
Sabendo disso, somente seremos felizes, de fato, obedecendo à regra áurea instituída pelo Cristo, em Mateus, 7: 12: “Fazei aos outros tudo o que desejais que eles vos façam [...]”.
Sabendo disso, somente seremos felizes, de fato, obedecendo à regra áurea instituída pelo Cristo, em Mateus, 7: 12: “Fazei aos outros tudo o que desejais que eles vos façam [...]”.
—
Concordo plenamente, Bruxo. Se não queremos que nos matem, não devemos matar.
Se não aceitamos o roubo, jamais roubemos. Se discordamos em dispor aos ociosos
os bens que adquirimos ao longo de muitos anos de trabalho, não incitemos
ninguém a desapropriar os bens alheios. Se desejamos ser felizes, trabalhemos
pela felicidade alheia.
—
Entretanto, Jó, se para alguém, ainda assim, nada disso faz sentido, tal pessoa
rir-se-á de seus conselhos.
—
Que ria, amigo Bruxo. Também riram do Cristo quando Ele disse que voltaria três
dias após a “destruição do templo sagrado” ao referir-se à morte física que lhe
dariam. E voltou mesmo.
—
Não somente voltou no seu tempo, Jó, como também prometeu retornar quando a
iniquidade no mundo atingisse as raias do absurdo, como ocorre nestes dias.
Será o tempo da separação das ovelhas e dos bodes (Mateus, 25: 21 a 46). Nesse
dia, o Reino Divino estará sendo implantado definitivamente na Terra.
Na
próxima crônica eu explico o sentido dessa parábola ao amigo leitor.
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