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sábado, 14 de junho de 2025

 

Estudo d'O Livro dos Espíritos com Jorge e Lourdes



102 — Estão na décima classe os espíritos impuros. Têm inclinação para o mal, com o qual estão sempre ligados. Incentivam a discórdia e a desconfiança, como espíritos. Têm prazer em dar maus conselhos e se apegam às pessoas fracas de caráter, que cedem às suas sugestões. Sua linguagem é grosseira e são inferiores moral e intelectualmente. Se tentam enganar, fazendo-se de sensatos, logo se contradizem. São conhecidos como “espíritos do mal”. Quando encarnados, são inclinados a todos os vícios e paixões degradantes. Fazem o mal por prazer. Atacam as pessoas honestas. “São flagelos para a Humanidade”.

 

103 — Nona classe — Espíritos levianos. “São ignorantes, maliciosos, inconsequentes e zombeteiros. Intrometem-se em tudo e a tudo respondem, sem se incomodarem com a verdade”. Têm prazer em causar pequenos desgostos, em aborrecer e mistificar, tentando enganar... Sua linguagem é espirituosa e divertida, além de, quase sempre, não ter profundidade. “Se tomam nomes supostos, é mais por malícia do que por maldade. São conhecidos como diabretes, duendes etc.

 

104 — Oitava classe — Espíritos pseudossábios. São os de conhecimento razoável, mas acreditam que sabem mais do que realmente conhecem. Ainda guardam preconceitos terrenos. Misturam verdades com os erros em que prevalecem a “presunção, o orgulho, o ciúme e a obstinação, de que não se puderam livrar. Podemos idendificar essas características em espíritos encarnados que, por possuírem grande conhecimento em determinada área, adotam posições ideológicas nem sempre razoáveis e discordam de quem possui ideias diferentes das suas, muitas vezes sem ter os conhecimentos que outrem possui.

 

105 — Sétima classe – Espíritos neutros. Tanto têm inclinação para o mal como também para o bem, mas “não se elevam acima da condição vulgar da Humanidade, seja no aspecto moral, seja no intelectual. Ficam apegados às coisas deste mundo, sentindo saudades das suas alegrias grosseiras. Encarnados, são almas que ainda não desejam esforçar-se em melhorar, seja no aspecto moral, seja no intelectual, mas invejam os que possuem o que eles não têm. Encarnados, gostam da boa vida, de farras e de viver como diz a letra de música conhecida: “Deixa a vida me levar, vida leva eu...”. Um dia, arrepender-se-ão do tempo desperdiçado, mas enquanto isso não ocorre vão se divertindo em explorar a boa fé e os recursos de quem se relaciona com eles.


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