Estudo d'O Livro dos Espíritos com Jorge e Lourdes
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— Estão na décima classe os espíritos impuros. Têm inclinação para o mal, com o
qual estão sempre ligados. Incentivam a discórdia e a desconfiança, como
espíritos. Têm prazer em dar maus conselhos e se apegam às pessoas fracas de
caráter, que cedem às suas sugestões. Sua linguagem é grosseira e são
inferiores moral e intelectualmente. Se tentam enganar, fazendo-se de sensatos,
logo se contradizem. São conhecidos como “espíritos do mal”. Quando encarnados,
são inclinados a todos os vícios e paixões degradantes. Fazem o mal por prazer.
Atacam as pessoas honestas. “São flagelos para a Humanidade”.
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— Nona classe — Espíritos levianos. “São ignorantes, maliciosos, inconsequentes
e zombeteiros. Intrometem-se em tudo e a tudo respondem, sem se incomodarem com
a verdade”. Têm prazer em causar pequenos desgostos, em aborrecer e mistificar,
tentando enganar... Sua linguagem é espirituosa e divertida, além de, quase
sempre, não ter profundidade. “Se tomam nomes supostos, é mais por malícia do
que por maldade. São conhecidos como diabretes, duendes etc.
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— Oitava classe — Espíritos pseudossábios. São os de conhecimento razoável, mas
acreditam que sabem mais do que realmente conhecem. Ainda guardam preconceitos
terrenos. Misturam verdades com os erros em que prevalecem a “presunção, o
orgulho, o ciúme e a obstinação, de que não se puderam livrar. Podemos
idendificar essas características em espíritos encarnados que, por possuírem
grande conhecimento em determinada área, adotam posições ideológicas nem sempre razoáveis e discordam de quem possui ideias
diferentes das suas, muitas vezes sem ter os conhecimentos que outrem possui.
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— Sétima classe – Espíritos neutros. Tanto têm inclinação para o mal como
também para o bem, mas “não se elevam acima da condição vulgar da Humanidade,
seja no aspecto moral, seja no intelectual. Ficam apegados às coisas deste
mundo, sentindo saudades das suas alegrias grosseiras. Encarnados,
são almas que ainda não desejam esforçar-se em melhorar, seja no aspecto moral,
seja no intelectual, mas invejam os que possuem o que eles não têm. Encarnados, gostam da boa vida, de farras e de viver como diz a letra de música conhecida: “Deixa a vida me
levar, vida leva eu...”. Um dia, arrepender-se-ão do tempo desperdiçado, mas
enquanto isso não ocorre vão se divertindo em explorar a boa fé e os recursos de quem se
relaciona com eles.
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