EM DIA COM O MACHADO 269 (jlo)
— Amigo Tonhão, quero
agradecer-lhe pelo envio semanal de uma mensagem psicografada pelo melhor brasileiro de todos os tempos:
Francisco Cândido Xavier, o nosso inolvidável Chico Xavier, como ficou
mundialmente conhecido.
A última, que acabei
de ler, versa sobre a proposta do Espírito Bezerra de Menezes, na lição 21 do
livro Brilhe a vossa luz.
Afirma o amigo
espiritual que o ensino divino não encontra guarida nos moldes tradicionais de
combate, usualmente empregados na Terra. A Misericórdia Divina, prossegue
Bezerra, não se coaduna com os processos, mais de vingança do que de correção,
utilizados no mundo.
Aqui na Terra, o que
se considera mal é repelido com críticas acerbas e “pragas”; a Lei Divina,
todavia, propõe o revide à violência com o exercício “edificante do bem”. E
prossegue o mentor espiritual com as sínteses propostas, que comentaremos, em
relação aos modos de correção de rumos existentes na Suprema Vontade:
A primeira é esta: a
correção da ignorância é a instrução. Ao que acrescento: Não essa “instrução”
voltada para o cultivo de ideologias humanas equivocadas, mas aquela que se
baseia nos Ensinamentos Crísticos, cuja lei
áurea manda que “façamos a outrem tudo aquilo que desejamos que ele nos
faça”; ou seja, que façamos sempre o bem. Para isso, é imprescindível
conhecermos a lei de ação e reação
que dá, segundo Jesus, “a cada um, segundo as suas obras”.
Ao ódio, contrapõe
Bezerra o amor. Mas é preciso distinguirmos o que é amor. Ele não se confunde
com o apego ou a paixão mundana, mas com um estado de perfeita identificação do
próximo como nosso irmão.
E continua Bezerra,
explicando de que modo Deus, nosso Pai, corrige seus filhos:
A necessidade: com o socorro;
O desequilíbrio: com o reajuste;
A ferida: com o bálsamo;
A dor: com o sedativo;
A doença: com o remédio;
A sombra: com a luz;
A fome: com o alimento;
O fogo: com a água;
A ofensa: com o perdão;
O desânimo: com a esperança;
A maldição: com a bênção.
Em seguida, termina o benfeitor amigo
com este comentário iluminado:
Somente nós, as
criaturas humanas, por vezes, acreditamos que um golpe seja capaz de sanar
outro golpe. Simples ilusão. O mal não suprime o mal.
Em razão disso, Jesus
nos recomenda amar os inimigos e nos adverte de que a única energia suscetível
de remover o mal e extingui-lo é e será sempre a força suprema do bem.
Como disse Pitágoras: "Eduquem as crianças e não será necessário castigar os homens". A verdadeira educação,
entretanto, está calcada nas Verdades Eternas pregadas pelo Carpinteiro
crucificado, que nos trouxe o modelo mais perfeito de formação integral do
espírito, com a sua Boa-Nova, que
reforçou n’O Evangelho Segundo o
Espiritismo: “[...] amai-vos, eis o primeiro ensinamento; instruí-vos, eis
o segundo”.
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