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sexta-feira, 29 de junho de 2012


Em dia com o Machado (jlo -2)

Bom-dia!
Hoje, posso expectorar uma ou duas falas monásticas sem que o(a) leitor(a) se dê por elas.
Aqui entra um motivo: o de ser o(a) leitor(a)um homem(mulher) que se respeita, adora tuitar, curte esportes da hora e, consequentemente, não dispõe de tempo para longas leituras  e nem para coisa banais, pois com o esporte ganha-se mais (rimas propositais).

Seus olhos andam fechados, reservados (ados, ados...) para os(as) belos(as) atletas que estão para participar das Olimpíadas no Brasil (ou é a Copa do Mundo?).
Antes, porém, de prosseguir, é prudente advertir  que o fato de vir (ir, ir, ir... assim eu não aguento)a Brasília atletas internacionais é um fenômeno que, na época machadiana, nem se pensava, quanto mais competir com os tais (para, para, que já não aguento mais...).

Existem, ou há, se preferes, cara(o) leitor(a) incréus em nossa potencialidade desportiva, mas... quem sabe surge um novo Pelé, novo Guga, nova Patrícia Amorim, Daiane Santos, Fabíola...
Todavia, qual é a nova verdade que não se torna mentira amanhã? Tudo é passageiro, exceto o motorista, rs, rs, rs, ou kkkkk.

Juscelino andou mendigando ajuda para construir Brasília; Lula, até hoje, não sabe de nada do que ocorreu em seu governo, quando o assunto é mensalão e... que ironia, Galileu não precisa mais jurar que não é mais a sua a única bola a girar neste mundo global.
É, mas o número de ateus vem aumentando, viu, Machado? Apesar de ainda ser considerado o maior país católico do mundo, a Igreja perdeu, só nos últimos anos, mais de 20% de adeptos. Ah, sim, foi para os evangélicos e ateus... Valha-nos Deus... Portanto (não sei o que isso tem a ver com o que foi dito antes, mas enfim...), o futebol está em alta: Wanderley Luxemburgo e Ronaldinho foram consagrados pela Academia Brasileira de Letras.

Donde os filósofos (materialistas atuais, em grande número), podem concluir, seguros de que as bolas não são as mesmas que bolas!, bolas e carambolas! Cria absurdum! Houve um tempo em que se nomeava Senador um cavalo, agora a homenagem é para um craque da bola. Estamos ou não progredindo? E depois ainda duvidam da evolução do ser humano (para não dizer do homem/mulher, pois nada tenho contra nenhum dos dois).
Só há um probleminha, mas isso não tem a menor importância: o homenageado jamais leu um romance de Machado de Assis que, aliás, em toda a sua biografia, nunca constou que apreciasse o futebol. Mas isso não tem a menor importância, o importante é tornar a Academia popular, até porque o futebol brasileiro está em baixa e a Copa do Mundo vem aí. Pelo menos será aqui...

E assim podemos constatar que ser jogador de bola é muito mais relevante, para o povo tupiniquim, que ser Senador. Afinal, tirando Sarney, acadêmico, quem mais, ultimamente, foi homenageado com a Medalha Machado de Assis? Que eu saiba, no futebol, também só temos Wanderley e o irmão do Assis. Talvez seja por isso, ele é irmão do Assis, não o Machado, mas isso já é outra história. 
Ah, bem...

Então, amada(o) leitor(a), se tens algum(a) filho(a), não o(a) faças político(a), nem acadêmico(a), literato(a) ou técnico(a) em informática. Pode ser que ele(a) tenha um pouco de glória, mas quem disse que só se vive de glória? A inteligência ou está nos braços (MBA, por exemplo, ou NBB), ou nas pernas. Jogador que é craque, isso sim, dá muitos milhões de reais, dá prêmio da Academia Brasileira de Letras, notícias na Internet, na TV e, ainda!, nos jornais e revistas. É uma aventura e tanta!

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