Em dia com o
Machado 182 (jlo)
Amigo leitor, estive conversando com
Darwin.
Isso mesmo que você entendeu, Charles
Robert Darwin, conversou comigo sobre alguns reparos que fez na sua
"teoria da evolução".
Disse-me, chorando, que se tivesse lido O Livro dos Espíritos (LE) e as demais obras da codificação
espírita jamais teria dado a entender que o evolucionismo de sua teoria se
contrapõe ao "criacionismo divino", pois Deus jamais cessa de criar e
recriar mundos, estrelas, galáxias... e individualidades.
Agora quer retratar-se com Deus e a Terra,
em relação a cada ponto decorrente de sua "descoberta", embora
reconhecendo a grande contribuição de sua teoria, quando associada à revelação
dos mensageiros daqui. Eis o que constatou, tão logo se despiu da veste física:
1.
Em
relação à sua afirmação de que "todos os seres vivos remontam uns dos
outros até a mais remota origem da vida na Terra", viu que não é bem
assim...
O
homem é uma mistura de cachorro, gato, macaco, foca, papagaio... Alguns incluem
aí o cavalo, o bode, a onça, os vermes... Mas... e a anta... e o sapo? Oh!
dúvida cruel...
Tudo
isso faz parte de nossa natureza animal, mas "pela alma, nossa natureza é
espiritual" (Para melhor entendimento, leia as questões 135, 592 e 605 do LE).
2.
Também
dizia que "os seres vivos não foram criados independentes" e que
"todos temos um ancestral comum". No espaço desmistificado do mundo
espiritual, percebeu que essa ideia só é real no que diz respeito aos organismos
físicos, mas no que tange à alma há considerável diferença, como se observa na
resposta número 191 do LE, que evito
reproduzir aqui para não lhe poupar o prazer de conferir ali.
3.
Constatou,
então, que "a seleção natural, baseada na transmissão hereditária dos
genes e favorecida pelo ambiente em que os organismos vivem" se aplica, exclusivamente,
à evolução da matéria, pois há, no Universo, três elementos: Deus, espírito e
matéria (q. 27 LE). O homem possui a
mais que os demais seres da natureza a vontade e a inteligência superior, que
lhe permitem transcender as limitações genéticas.
Isso
ocorre em virtude de haver uma programação participativa, no mundo espiritual,
pelo espírito humano, em relação ao novo corpo que tomará e que leva em conta o
livre-arbítrio humano; entretanto, no que se refere aos animais, são os
Espíritos encarregados por Deus de seus destinos que determinam como se dará
seu retorno à vida física, pois seu senso moral não está desenvolvido... (questões
597 e 599 do LE).
4.
Então,
Darwin percebeu que sua teoria, sem a revelação espírita, está incompleta, pois
ele ignorou o princípio inteligente que rege a criação e a transformação
espiritual da vida das criaturas, paralelamente ao desenvolvimento de seus
organismos.
Leia
a questão 540 d'O Livro dos Espíritos (LE)
e você entenderá melhor o que lhe digo, meu caro leitor.
5.
Por
fim, Charles convenceu-se de que, ao se referir à evolução humana,
desconsiderou sua principal origem: a espiritual. Imaginara ter explicado tudo
apenas com base na evolução dos corpos e, com isso, deu origem à falsa
suposição sobre a inexistência de Deus...
Concluindo,
disse-me que, nos primórdios de nossa evolução, trabalhamos pela própria
melhoria, então o trabalho nos parece verdadeira expiação; porém, em estágio
superior de evolução espiritual, obramos como auxiliares de Deus no
aperfeiçoamento do universo que Ele cria e recria eternamente, mas a
transformação depende de nós. Por isso, os Espíritos superiores não se cansam
de nos lembrar:
"Deus
conta contigo"; "Deus está dentro de ti". E Jesus confirma o
que diz Davi: "Vós sois deuses, e
vós outros sois todos filhos do Altíssimo" (Salmo, 82:6 e João, 10:34). Ou
seja, criados para a luz, como o Cristo, somos filhos de Deus.
Consequentemente...
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