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sábado, 22 de junho de 2013


Em dia com o Machado 55 (jlo)

 

Estoy convencido de que ese amigo no fué a la paseata. No fué, o no va? En el tiempo en que escribo, no fué; en aquel en que el lector puede leer éstas lineas no va.

Otros, sin embargo irán...

E aqui, o sangue latino se encontra para, em solidariedade, propor algumas propostas. Ou o amigo prefere sugerir algumas sugestões?

Há tanta redundância não percebida em nossa língua portuguesa, como, por exemplo, encarar cara a cara, conhecer-se a si mesmo, ter ido a algum lugar há anos atrás e outros pleonasmos brabos aos quais ninguém dá a menor, que, vez por outra, incorporo o hábito popular em meus escritos.

Até porque, no momento, inicio contigo, leitor amigo, um bate-papo sobre os últimos acontecimentos que envolvem nossa nação, a ponto de já se estar conjecturando se não estamos próximos de um golpe de Estado, ante o estado das coisas ocorridas nos diversos estados.
 
Sim, você leu isso mesmo, uma sucessão de estados. É que o povo está em estado de greve e, se continuar assim, quem diria, a ex-guerrilheira acabará por decretar estado de sítio.

Mas vamos ao que interessa. Temos lido ou ouvido uma série de sugestões, que pomos aqui, endereçadas aos pacatos participantes dos movimentos pacifistas, dos quais se aproveitam vândalos e marginais para incendiar, saquear, cometer os mais variados crimes para agredir a sociedade, para não deixar de fora a terceira conjugação ir...

Agressores que tais têm que ir para o xilindró; melhor ainda, para as searas de trabalho nos confins do Ceará... Ou no Ceará não tem disso não? Então vão para o Pará plantar batatas. Nesse caso, a máxima “Ao vencedor, as batatas” se inverte.

Tais movimentos pacíficos, já se sabe, não se prestam a marginais. Visam, isso sim, ao combate à corrupção, a cobrar investimento na segurança, saúde e educação, entre outras políticas em prol da expansão de nossa economia, como a de construção e melhoria dos meios de transportes marítimos, aéreos e terrestres, junto com o aumento da capacidade de nossos portos e silos, não os (a)silos políticos, mas os depósitos para acondicionamentos de víveres, vegetais, minerais e de mobiliários deste solo que é filho da “gentil pátria amada, Brasil”.

Então, vamos propor, aos cidadãos e cidadãs pacatos desta grande nação, com base em experiência colhida de nossos hermanos de la lengua española, dez atitudes a serem postas em prática antes, durante e depois das democráticas manifestações pela moralidade pública.
 
Vamos, pois, aos dez mandamentos do movimento popular pacífico, a fim de que acordemos e levantemo-nos do “berço esplêndido”, a fim de que fulguremos como verdadeiro “florão da América”, conclamando a todos os povos para a união em torno de um mundo justo e, consequentemente, melhor:

I - Iniciar o encontro com um Pai Nosso, repetido por todos em voz alta. Concluída a passeata, fazer uma pausa na caminhada e repetir o Pai Nosso. Esta prece se presta a todas as crenças. É tão simples que é feita até com fingimento por quem não crê, mas, por via das dúvidas...

II – Caminhar pacificamente com seus cartazes e, se houver carro de som, que a música não incite a violência e, sim, satirize a situación.

III – Tanto quanto possível, colaborar com a ordem pública, evitando impedir a passagem de pedestres que se dirigem ao serviço ou retornam dele.

IV – Se possível, distribuir as letras musicais que, irônica e pacificamente, critiquem os desmandos políticos, a má versação do dinheiro público e a corrupção nacionais.

V – Não gritar, nem incitar atos de violência.

VI – Não permitir propagandas de partidos políticos, seja por cartazes ou por discursinhos demagógicos e tendenciosos.

VII – Se perceber atos de vandalismo, sentar-se onde estiver, para demonstrar, com seu ato, a não aprovação dessa atitude e permitir à polícia agir.

VIII – Se possível, impedir atos de agressão e roubo, seja ao que for ou a quem for; caso contrário, comunicar imediatamente à polícia, para as providências legais.

IX – Não levar crianças e portadores de necessidades especiais para a manifestação. Inocentes não podem servir de escudo às nossas reivindicações, por mais legítimas que sejam.

X – Indicar representantes que não estejam a serviços de partidos e ou políticos para levarem às autoridades competentes “de um povo heroico o brado retumbante”, e que “o Sol da liberdade, em raios fúlgidos”, brilhe no “Céu da Pátria nesse instante”.

Es el que tengo a decirles, amados hermanos brasileños,  a fin de que ésta nación se torne en uno ejemplo de unión y solidaridad en medio nosostros e nuestros hermanos, no solamente de la América de el Sur, pero de todo el mundo.

Hasta la vista!

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