O Evangelho segundo o Espiritismo
— tradução
no português atual
Que os bons Espíritos nos auxiliem a concluir
este trabalho, se essa for a Vontade de Deus.
Muitos pontos do
Evangelho, da Bíblia e dos autores sacros em geral são ininteligíveis, alguns
até parecem irracionais, devido à falta da chave para compreensão do seu
verdadeiro significado. Tal chave está completa no Espiritismo, como já se
convenceram aqueles que o estudam seriamente, e como todos o reconhecerão ainda melhor mais tarde. O
Espiritismo é encontrado por toda parte na Antiguidade e em todas as épocas da Humanidade.
Por todo lado encontram-se seus traços: nos escritos, nas crenças e nos monumentos.
Por isso, ele abre novos horizontes para o futuro e projeta luz intensa
sobre mistérios passados.
Como complementação
de cada ensinamento, adicionamos algumas instruções selecionadas dentre as que
foram ditadas por Espíritos em vários países e por diferentes médiuns. Se essas
instruções viessem de uma única fonte, poderiam ter sofrido uma influência
pessoal ou do meio, enquanto que a diversidade de origens prova que os
Espíritos dão seus ensinos por toda a parte e que não há ninguém privilegiado nessa
relação.[1]
Este livro é para uso de todos. Todos podem
recorrer aos seus meios para conformar sua conduta com a moral de Cristo. Os
espíritas também encontrarão as aplicações que lhes dizem respeito, mais
especificamente. Graças às comunicações agora estabelecidas, permanentemente,
entre os homens e o mundo invisível, a lei evangélica ensinada a todas as
Nações pelos próprios Espíritos não mais
será letra morta, porque todos irão entendê-la e serão incessantemente
estimulados a colocá-la em prática pelos conselhos de seus guias
espirituais. As instruções dos Espíritos são verdadeiramente as vozes do Céu,
que vêm iluminar os homens e convidá-los à prática do Evangelho.
[1] Poderíamos,
sem dúvida, ter dado mais comunicações sobre cada assunto do que as que
citamos, numa infinidade de outras cidades e centros espíritas. Mas optamos por
evitar a monotonia de repetições desnecessárias e limitar nossa escolha àqueles
assuntos que, tanto pelo fundo quanto pela forma, se enquadram melhor ao plano deste livro,
reservando para publicações posteriores os que aqui não puderam caber.
Quanto aos médiuns, evitamos
nomeá-los, na maioria dos casos, a seu pedido, e por julgar inapropriado fazer
exceção nesse sentido. Além disso, os nomes dos médiuns não teriam acrescentado
valor à obra dos Espíritos. Citá-los somente satisfaria o amor-próprio a que os
médiuns realmente sérios não dão importância. Eles entendem que seu papel é
puramente passivo, e o valor das comunicações não destaca seus méritos
pessoais, além do que seria infantil se envaidecer por uma obra de inteligência
na qual
sua participação é simplesmente mecânica.
PROSSIGAMOS MEU AMIGO!
ResponderExcluirO TEMPO URGE E NÃO PODEMOS NOS AUSENTAR DO TRABALHO SÉRIO
E EDIFICANDO COM JESUS! NOSSOS PARABÉNS POR VOSSA LUTA:
Rosemberg