13.5.2 Um Espírito Protetor
(Lyon, 1860)
Meus amigos, tenho ouvido muitos de vocês dizerem: Como posso fazer a caridade? Frequentemente, nem mesmo tenho o necessário!
Muitos de vocês dizem ainda: "Oh! Somos tão numerosos na Terra que Deus não pode ver-nos a todos!" Escutem bem isso, meus amigos: Quando estão no alto de uma montanha, seu olhar não abarca os bilhões de grãos de areia que a cobrem? Pois bem: Deus os vê do mesmo modo. Ele lhes deixa seu livre-arbítrio, como vocês também deixam esses grãos de areia ao sabor do vento que os dispersa. Apenas, Deus, na sua infinita misericórdia, pôs no fundo do seu coração uma sentinela vigilante, que se chama consciência. Escutem-na, ela lhes dará bons conselhos. Por vezes, vocês conseguem entorpecê-la, opondo-lhe o espírito do mal, e então ela se cala. Mas fiquem seguros de que a pobre relegada se fará ouvir, tão logo a deixarem perceber a sombra do remorso. Ouçam-na, interroguem-na, e frequentemente serão consolados pelo conselho dela recebido.
Meus amigos, a cada novo regimento o general entrega uma bandeira. Eu lhes dou esta máxima do Cristo: "Amem-se uns ao outros". Pratiquem essa máxima; reúnam-se todos em torno dessa bandeira, e receberão a felicidade e a consolação.
Parabéns pelo seu trabalho
ResponderExcluirSigamos em frente pelos caminhos da vida.
Parabéns pelo seu trabalho
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