EM DIA COM O
MACHADO 509:
APRENDENDO COM A
NATUREZA
Paz e luz, queridos leitores!
Sonhei que caminhava pelo parque Olhos
d'água, outro dia, quando vi um senhor simpático, de óculos escuros e com um
livro na mão. Ao passar por mim, ofereceu-me a obra gratuitamente. A capa era
esta:
Após lhe agradecer, comecei a folhear o
livro de belas imagens e 95 páginas. Curioso, sentei-me num dos bancos do
parque e convidei-o a fazer o mesmo. Minha primeira pergunta foi sobre a
autoria da obra. Ele, modestamente, disse-me que as ideias eram suas, mas a
parte material do livro eram de Chico Xavier e da equipe da Federação Espírita
Brasileira, cuja missão é divulgar a teoria e prática da Doutrina Espírita por
diversos modos: pela assistência social, pela contribuição de pessoas
idealistas, pela palestra de seus dirigentes e colaboradores, pelo passe, pela
internet, pelo livro mediúnico ou não e pelas obras de Allan Kardec.
Em seguida, explicou-me que o livro a mim
ofertado baseava-se em poemas simples, que também foram publicados noutras três
obras.
— Seu nome? Perguntei-lhe.
— Casimiro Cunha.
— Casimiro, acho muito criativa sua ideia
de versificar sobre a Criação, subtítulo deste livro, intitulado Cartilha
da Natureza. Em geral, o último ou os últimos quartetos sintetizam o tema
de cada poema, leve e singelo, que nos traz grandes ensinamentos. Posso lhe
fazer algumas perguntas sobre alguns desses poemas?
— Primeiramente, obrigado pelos
cumprimentos de nosso trabalho conjunto... Sou apenas humilde Espírito que,
após passar por rude prova, na Terra, o que não é privilégio meu, resolvi
colaborar, do plano espiritual, na obra de Jesus, com singelos poemas.
Sugiro-lhe, somente, a seleção de apenas três desses poemas, e eu lhe
responderei com seus quartetos finais. Pode ser assim?
— Claro, meu amigo! Até porque, se formos copiar
todos os poemas, o leitor vai pensar que não precisa ler o resto... Eis a
primeira pergunta: Por que o amigo diz, na penúltima estrofe do poema
intitulado: Os Animais, que o pet de nossa casa tem laços com nossa
vida?
- — A lei é conjunto eterno
- De deveres fraternais:
- Os anjos cuidam dos homens,
- Os homens, dos animais.
— Muito bem. Agora entendi que tudo na
natureza tem uma finalidade divina. Mas por que, no final do poema: O Botão,
somos informados de que nunca devemos impor nossa crença a ninguém?
- — Se tua alma vive em festa,
- Na fé que pratica o bem,
- Ajuda, coopera e passa...
- Não busques torcer ninguém.
— Perfeito. Vamos, agora, à última
pergunta: Como manter a calma ante A Tempestade, título de novo poema?
- — Caso venha a tempestade
- Guarda a força calma e sã.
- Deus é Pai. Ora e confia.
- A vida volta amanhã.
Antes de desaparecer, o Espírito Cunha, cunhou
estes versos em minha homenagem, o que muito me emocionou:
- Jó, segue com fé e paz
- E faz brilhar tua luz.
- Por mais negra seja a treva,
- Ao teu lado está Jesus.
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