Amigo meu foi a uma reunião mediúnica há
poucos dias. Ali, um dos espíritos manifestantes disse aos membros da reunião
que ele e sua equipe iriam atazanar os membros daquela casa espírita, pois eram
capazes até mesmo de mudar seus pensamentos diários. Essa é a ação dos inimigos
do bem que, libertos da matéria, atuam contra nós, aproveitando-se de nossa
invigilância.
Lembrei-me, então, da pergunta de Allan
Kardec número 459 d’O Livro dos Espíritos: “Os espíritos influem em
nossos pensamentos e em nossos atos?” Eis a resposta: “Muito mais do que
imaginais, pois frequentemente são eles que vos dirigem”.
Ocorreu-me, então, escrever o poema
abaixo intitulado sobre o que me relatou o amigo ter acontecido com ele após aquela
ameaça:
Momentos
de testes
Somos
testados a cada instante...
Numa
manifestação bruxuleante,
disse
um espírito intrigante:
—
Podemos dominar o ser pensante.
Podemos
mudar seu pensamento
e
só nos basta um acontecimento
simples,
em certo momento,
para
que lhe causemos um tormento.
E
não adianta vigiar seu pensamento
como o profeta, em seu comento,
lhe
preveniu ao sibilar do vento.
Podemos
lhe causar tanto tormento,
no
mais inesperado e vão momento,
que
abalará seu sentimento.
E
relatou o amigo em prosseguimento:
Dia
empós aquele argumento,
surgiu
um brusco acontecimento:
ao
retornar rodando de certo evento,
fui desviado do roteiro por um neto
para
local impróprio a estacionamento.
Parei
perto dali em tosco movimento,
bem
onde havia um engarrafamento.
Foi
quando alguém, com raiva e estouvamento,
atormentado
por estressamento,
passou
pra mim todo seu vil tormento
com
grito irritadiço e atroz buzinamento...
Porém
mantive a paz no acontecimento.
Também
foi provocado outro momento,
ou
seja, dia empós o negro evento,
ao
tentar adentrar no estacionamento
do
bloco em que resido já faz tempo,
outra viatura parou de atravessamento
por
onde eu sempre faço o engarajamento.
Parei
meu carro nesse cruzamento
e
pacientemente fiz-lhe acento
para
que se afastasse só por um momento…
Após
aquele breve estressamento,
sem
buzinar e sem gritar com estouvamento,
aconteceu
meu elevado livramento,
pois
calmamente entrei com um cumprimento
e
o espírito frustrou o seu intento.
Ainda bem que, contrapondo-se à
influência dos maus, há os conselhos dos bons espíritos que, se estamos em
sintonia com eles, estão sempre prontos a nos proteger. É o que fica
demonstrado no poema acima. Por isso mesmo, devemos ficar atentos à
recomendação de Jesus, como lemos em Mateus, 26:41: “Vigia e ora, para
não entrares em tentação!”
Nenhum comentário:
Postar um comentário