EM DIA COM O MACHADO
597:
A NOVA ERA, UM SÓ
DEUS E UM SÓ PASTOR (Jó)
Ante as atrocidades terríveis que
vivenciamos no tempo atual, movidas pelo fanatismo e ambição de poder,
lembrei-me da mensagem dum Espírito israelita, recebida em 1861 e publicada n’O
Evangelho Segundo o Espiritismo, intitulada A Nova Era. No texto, o
mensageiro começa dizendo que “Deus é único, e Moisés é o Espírito que Ele
enviou em missão para torná-lo conhecido” por todos os povos.
Em seguida, somos informados de que não
somente Moisés, como também os profetas foram enviados por Deus ao povo hebreu.
Prosseguindo, o Espírito esclarece-nos sobre “o gérmen da mais ampla moral
cristã”: os Dez Mandamentos. Mas, explica adiante, “a moral ensinada por
Moisés era apropriada ao estado de adiantamento em que se encontravam os povos”
ainda pouco adiantados moralmente.
Logo abaixo, afirma: “O Cristo foi o
iniciador da moral mais pura, da mais sublime: a moral evangélico-cristã, que
há de renovar o mundo, aproximar os homens e torná-los irmãos; que há de fazer
brotar de todos os corações humanos a caridade e o amor do próximo [...] enfim,
que há de transformar a Terra, tornando-a morada de Espíritos superiores aos
que hoje a habitam”.
A “alavanca” utilizada por Deus para o
avanço da humanidade, diz o Espírito Israelita, é o Espiritismo. E esses tempos
“são chegados”, mas que não pensemos que esse avanço se dê sem “abalos e
discussões”. Ao fim das lutas do bem contra o mal, ocorrerá a vitória do
Cristo, que não é apressada, ainda que urgente aos nossos olhares ansiosos. É
então que o mensageiro do Alto conclui: “Moisés abriu o caminho; Jesus
continuou a obra; o Espiritismo a concluirá”.
Ensina a sabedoria judaica: “Ama o
Criador, as crianças, a caridade, a lealdade e a retidão. Evita as honrarias e
não te orgulhes de teus conhecimentos. Não te alegres com as homenagens que
recebes e age pela verdade e pela paz” (Hadid, Jacob. Organizador. Sobre as
leis e a Sabedoria Judaica, s. l. e s. d., p. 13). Não é
outra coisa que Jesus nos ensinou, e o Espiritismo reitera, inclusive com sua
máxima-síntese de que “Fora da caridade, não há salvação” (Kardec, Allan. O
Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. 15).
Confiemos, pois, no Cristo e na sua promessa:
como lemos em João, 14:16, 17: “Se vocês me amam,
obedecerão aos meus mandamentos. E eu pedirei ao Pai, e ele lhes dará
outro Conselheiro para estar com vocês para sempre. O Espírito da verdade
[...]” (Bíblia Sagrada. Nova Versão Internacional).
O Espírito da Verdade, dessa promessa, veio para
os que seguem Jesus como sendo o “Caminho, a Verdade e a Vida”. Ele é o Messias
a quem o Pai, nosso Deus único, pela voz dos profetas, desde Moisés, anunciou.
É por
Jesus e por seus enviados que chegamos à compreensão de um só Deus e de um só
pastor do seu imenso rebanho, que é toda a humanidade terrestre. É o que lemos
em João, 14:6 a 9, confirmado pelo Espiritismo, capítulo 6 d’O
Evangelho Segundo o Espiritismo.
Jesus
Cristo é o Senhor, cuja manifestação já se faz presente, no mundo, desde 18 de
abril de 1857, quando Allan Kardec dele recebeu e nos manifestou a Doutrina
Espírita-Cristã. Passadas estas últimas turbulências das trevas, como lemos na questão
743 d’O Livro dos Espíritos, e cujas consequências para seus causadores
serão terríveis, segundo a questão 745 dessa obra, todos compreenderão a
existência do único Deus, que é amor e não guerra.
Então surgirá uma era de paz definitiva na
Terra regida pelo Senhor. Confiemos e oremos por vítimas e criminosos!
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