O EVANGELHO POR EMMANUEL
Comentários ao Evangelho Segundo Lucas
LIVROS
E
chegando a Nazaré, onde fora criado, entrou num dia de sábado, segundo o seu
costume, na sinagoga, e levantou-se para ler (Lucas, 4:16 )
Se houver alguém na Terra com bastante
iluminação para prescindir do auxílio de livros edificantes, esse alguém foi
Jesus; entretanto, o Cristo leu, segundo a notícia do Evangelhos.
O bom livro é sublime roteiro de Claridades
Espirituais, constituindo a presença dos Elevados Mensageiros da Evolução.
É interessante observar que conforme a
notificação do apóstolo, Jesus se levantou para a leitura dos Escritos
Sagrados.
Indicaria semelhante atitude determinada
obrigação convencionalista aos aprendizes do Cristianismo?
Sabe-se que o divino Mestre nunca impôs
qualquer gesto de convenção.
Seu exemplo, todavia, convida-nos a
expressões muito mais altas.
É indispensável que recebamos as páginas
edificantes de coração e mente levantados ao Altíssimo.
Há estudante que tomam as lições divinas, tão
fortemente agarrados ao chão duro do pessimismo ou à lama escorregadia das
paixões bastardas, que impossível se lhes torna a retenção de qualquer raio
mínimo de claridade espiritual.
Faz-se imprescindível erguer a mente e
fixá-la no Monte da Iluminação.
Não é possível receber mensagens de Cristo e
sugestões do mal, ao mesmo tempo.
Relaciona o Evangelho de Lucas que, chegando
o Mestre de Nazaré, onde se demorara a maior parte do tempo, na sua passagem
pela Terra, entrou na assembleia dos que se dedicavam aos estudos da revelação,
consoante seu costume, e levantou-se par ler.
Todo aprendiz tem sua Nazaré, sua zona de atividade rotineira. É preciso que cada qual estabeleça aí o hábito de cultivar as possibilidades espirituais, em face dos apelos divinos e, no instante de entrar em contado com os ensinos superiores, deve erguer-se a Deus, a fim de que o Pai encontre lugar adequado em nós, para conceder com proveitos suas Bênçãos Divinas.
(Harmonização.
Ed. GEEM, cap. Livros)
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