Em
dia com o Machado 357 (Jó)
Carnavalescos
d’além e d’aquém
Conforme disse em minha última crônica,
admiro profundamente a família de Jair, meu primo e, agora retificando o que
disse antes, seus quatro irmãos: Altair, Gessy, Conceição e Juracy. Todos
filhos de tia Auta, que de alta só tinha mesmo a elevação espiritual.
Jair, que em outubro fará noventa anos,
repito, ainda dirige o boletim Pirilampo, da Fraternidade Espírita Abel
Gomes, em Contagem, MG, e realiza ali, semanalmente, diversos trabalhos doutrinários. Todos os
cinco irmãos colaboram, principalmente, no trabalho social espírita.
Por estes dias, recebi um exemplar de
seu novo livro, que Jair enviou-me junto com o exemplar do Pirilampo. Na primeira página, à direita, está estampada sua foto; logo
abaixo, à esquerda da página, foto do auditório mineiro da casa espírita,
atento à expositora do tema da noite. Na foto do Jair, vemo-lo autografando sua
nova obra, rica de “causos” vivenciados por esse abnegado seareiro do Cristo. O
título do livro é Trajetória de Luz,
como tem sido a desses meus queridíssimos primos, ainda que à distância de nós.
Nesses dias de festa do rei Momo,
ao abrir o brinde recebido, curiosamente, o primeiro texto que li foi aquele em
que Jair narra suas impressões e conhecimentos espíritas sobre o carnaval. Como
todo bom espírita e cristão, o que é a mesma coisa, diz o articulista que não
lhe cabe colocar no “índex” essa festa, e muito menos criticar seus adeptos. Em
seguida, porém, transcreve alguns fragmentos constantes na obra intitulada Devassando o Invisível, de Yvonne A.
Pereira.
Esclarece-nos Yvonne que os
carnavalescos são fortemente influenciados por grande número de Espíritos
perversos, que os estimulam aos excessos de vária natureza. Aos seus olhos
mediunizados, desfilavam criaturas espirituais bizarras capazes de perturbar
mentalmente aqueles que as podem enxergar, como é o caso dos médiuns videntes.
Em seguida, cita dois desses seres grotescos.
São Espíritos vampiros, diz Jair, que
sugam as energias vitais dos foliões, que acabam
desencarnando cedo, se acrescentarmos a esses “sanguessugas da vitalidade
humana” todos os excessos que suas vítimas são induzidas a praticar. Seja pelo
consumo de alcoólicos ou mesmo pelo uso de drogas devastadoras, como a cocaína
e outros estupefacientes.
Conclui Jair, com quem concordamos, que
“A Doutrina Espírita não é contra ninguém por participar dessa ou daquela
festa, já que cada criatura goza do seu sagrado livre-arbítrio, podendo e
devendo escolher o que melhor lhe convier”. Entretanto, o próprio Kardec já nos
observava: “Diz-me o que pensas, e dir-te-ei com qual companhia espiritual tu
estás”. Como essa influenciação ocorre entre Espíritos e encarnados, determinando
nossa própria escolha das companhias dentre os últimos, o corolário do
pensamento kardequiano é o mesmo do ditado popular: “Diz-me com quem andas e
dir-te-ei quem és”.
é isso. estamos em faixas vibratórias de captura e transmissão continua de nossos pensamentos e atos. se quisermos melhorar a qualidade das companhias temos que começar por nós mesmos. gratidão ao Jair, aos Correios e a palavra amigo do professor que sempre nos oferta oportuna reflexão.
ResponderExcluirSó faltara ao nosso amigo Jorge também comentar sobre a altíssima instrução de Emmanuel sobre a festa carnavalesca. Mas já está ótimo meu amigo. Parabéns!!!
ResponderExcluirFernando Rosemberg Patrocinio