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domingo, 17 de março de 2019




O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO



1 NÃO VIM DESTRUIR A LEI

As três revelações: Moisés; Cristo; Espiritismo. Aliança entre a Ciência e a Religião. Instrução dos Espíritos: a Era Nova

Não pensem que Eu tenha vindo destruir a Lei ou os profetas. Eu não os vim destruir, mas cumpri-los; pois em verdade lhes digo que o Céu e Terra não passarão, sem que tudo o que está na Lei se cumpra, desde as coisas mínimas até o último ponto (Mateus, 5:17- 18).

1.1 Moisés

         Há duas partes distintas na lei mosaica: a Lei de Deus, promulgada sobre o monte Sinai; e a lei civil ou disciplinar, decretada por Moisés. Uma é invariável; a outra, apropriada aos costumes e ao caráter do povo, modifica-se com o tempo.
         A Lei de Deus está formulada nos dez mandamentos seguintes:
I – Eu sou o Senhor seu Deus, que os tirei do Egito, da casa da servidão. Não tenham outros deuses estrangeiros perante mim. Não façam imagem esculpida, nem figura alguma de tudo que esteja acima, no Céu, e embaixo, na Terra, nem de tudo que esteja nas águas sob a Terra. Não os adorem nem lhes prestem culto.
II – Não pronunciem em vão o nome do Senhor seu Deus.
III – Lembrem-se de santificar o dia de sábado.
IV – Honrem a seu pai e a sua mãe, a fim de viverem longo tempo sobre a Terra que o Senhor seu Deus lhes dará.
V – Não matem.
VI – Não adulterem.
VII – Não roubem.
VIII – Não digam falso testemunho contra seu próximo.
IX – Não desejem a mulher do seu próximo.
X – Não cobicem a casa do seu próximo, nem seu servo, nem sua serva, nem seu boi, nem seu jumento, nem qualquer das coisas que lhe pertençam.
         Essa Lei é de todos os tempos e de todos os países, e tem, por isso mesmo, um caráter Divino. Todas as demais são leis estabelecidas por Moisés, obrigado a manter pelo temor um povo naturalmente turbulento e indisciplinado, no qual tinha ele de combater arraigados abusos e preconceitos adquiridos durante a escravidão no Egito. Para imprimir autoridade às suas leis, houve de lhes atribuir origem divina, assim como fizeram todos os legisladores dos povos primitivos. A autoridade do homem precisava apoiar-se na autoridade de Deus, mas só a ideia de um Deus terrível podia impressionar homens ignorantes, nos quais o senso moral e o sentimento de uma justiça reta estavam ainda pouco desenvolvidos. É evidente que Aquele que incluíra, entre os Seus mandamentos este: “Não matem; não façam mal ao próximo”, não poderia contradizer-se, fazendo do extermínio um dever. As leis mosaicas, propriamente ditas, tinham, pois, um caráter essencialmente transitório.


Acesse quando puder estes links:  
1. blog Espiritismo Século XXI – http://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com.br/
2. revista O Consolador - http://www.oconsolador.com  
3. jornal O Imortal - link d' O Imortal
5. Site da FEB: www.febnet.org.br
6. Site do Prof. Dr. Alexsandro da UFAM:

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