Em
dia com o Machado 360 (Jó)
(Trabalhe para o bem alheio e... adeus, depressão)
[...] se alguém nos perguntar qual o melhor recurso para
restabelecer ou preservar o equilíbrio, físico ou psíquico, responderemos, sem
hesitar: trabalhe e trabalhe! Não perca a bênção das horas, tesouro de valor
inestimável que o Senhor nos concede para edificação de nossas almas. /Revele
interesse pelas tarefas que lhe foram confiadas; realize pequenos serviços no
lar; escreva aos amigos; consagre-se à leitura nobre; estude as obras
espíritas; consulte o Evangelho./ Integre-se no serviço do bem, movimentando as
pernas na visita ao enfermo; os braços no labor da fraternidade; os lábios na
exaltação do otimismo e da tolerância; a mente no cultivo da prece e da meditação;
o coração na prática do amor e da caridade. (SIMONETTI, Richard. Para Viver a Grande Mensagem. Rio de
Janeiro: FEB. Cap.: Profilaxia da indolência).
Tempo atrás, dissemos aqui que, aos
sábados, um grupo de voluntários da Federação Espírita Brasileira (FEB)
desloca-se de sua sede, em Brasília, para Santo Antônio do Descoberto, GO. Nesta
cidade, a Casa de Ismael desenvolve
um trabalho assistencial do seu núcleo denominado Guillon Ribeiro, que funciona
em escola pública. Diversos trabalhos são realizados por voluntários da FEB, no
local, destinados a adultos, jovens e crianças, tais como: distribuição de
cestas básicas, passes, aulas de evangelização e temas relacionados à saúde,
orientação jurídica e visitas de assistência espiritual às casas mais sofridas.
Participamos desta última atividade.
Em geral, nossa equipe vai, pela manhã, aos
lares de seis ou sete famílias. Há mais de um ano, visitamos o Sr. Z. De início, estava estirado numa cadeira de rodas. Seu estado dava
dó. Quase se não podia mexer. Em sua casa, como nos demais lares visitadas,
cantamos música cristã, ao toque do violão, lemos e comentamos página de livro
de mensagens cristãs-espíritas e aplicamos passes aos necessitados.
Com o tempo, observamos melhora sensível
na situação do citado senhor. Já não estava mais na cadeira de rodas e, sim,
deitado em sua cama. Por fim, levantou-se e passou a ir a pé ao centro Guillon
Ribeiro. Então, já nos recebia sentado ou em pé, e sua fisionomia era de alguém
grato e recuperado da doença que o acometera no passado.
Ao final do ano, as atividades dos
voluntários febianos é suspensa, nas férias escolares, pois nossos trabalhos
são realizados durante o ano letivo da escola com a qual a FEB mantém convênio
de funcionamento.
No início de março deste ano,
reiniciamos as visitas, começando pela casa do Sr. Z. Durante os primeiros sábados de nossa visita, observamos que
ele nos recebera deitado num colchão em frente a sua casa de amplo e vazio quintal.
Sábado passado, ao chegarmos a sua casa,
lá estava o Sr. Z deitado no colchão.
Seu pequeno cão vira-latas, como sempre, recebeu-nos festivo. A aparência do seu
dono, entretanto, era de quem estava bem fisicamente, embora permanecesse
triste e estirado.
Abrimos o Livro de Respostas, psicografado por Chico Xavier, com mensagens do
Espírito Emmanuel, na página intitulada Em
ação no bem, e, antes de sucinto comentário, lemos o seguinte:
Se te propões à realização de
qualquer tarefa vinculada à construção do bem, conta com problemas e
dificuldades que te habilitem as forças para isso.
Luta é o outro lado da vitória.
Lembra-te: o aço é o ferro
trabalhado pelo fogo.
As boas obras nascem do amor
temperado pelo sofrimento.
Deus não te retirou a
oportunidade de continuar trabalhando.
Em breves comentários, disse ao nosso
querido assistido, entre outras coisas, o seguinte: “o corpo humano foi feito
para se mover e não para ficar parado. Caso contrário, nossos órgãos atrofiam-se
e morremos por inanição”.
Ao final dos nossos dizeres, do passe e
da prece, o Sr. Z levantou-se, sentou-se
no colchão e insistiu para que o aguardássemos fazer um cafezinho para nós.
Agradecemos-lhe pelo convite e, como ainda teríamos de visitar outras casas,
prometemos-lhe que, noutra oportunidade, aceitaríamos seu café. Após abraçá-lo
fraternalmente, seguimos viagem rumo aos novos compromissos.
Não há depressão que resista ao trabalho
no bem.
É isto, amigo leitor: em vez do desânimo
da vida e da vitimização, trabalhemos incansavelmente em favor do próximo.
Desse modo, nossa vida terá valido a pena, pois a quem deseje servir nunca
falta trabalho.
Frase em destaque especial:
ResponderExcluir'TRABALHEMOS INCANSAVELMENTE EM FAVOR DO PRÓXIMO'!!!
Quando é que colocaremos em prática viva tão importante assertiva constante da crônica do amigo Jorge Leite???
Muito obrigado por nos lembrar do trabalho dedicado ao nosso irmão, ao nosso próximo!!!
Rosemberg