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sábado, 6 de março de 2021

 


 

13.5.10 Os órfãos

Um Espírito Protetor

Paris, 1860

 

Meus irmãos, amem os órfãos! Se vocês soubessem quanto é triste estar só e abandonado, sobretudo na idade infantil! Deus permite que existam órfãos, para nos convidar a lhes servir de pais. Que divina caridade, a de ajudar uma pobre criaturinha abandonada, livrá-la da fome e do frio, orientar sua alma, para que ela não se perca no vício!

Quem estende a mão a uma criança abandonada é agradável a Deus, pois compreende e pratica a sua lei. Lembrem-se também de que, frequentemente, a criança que agora vocês socorrem foi-lhes cara noutra encarnação, e se o pudessem recordar, o que fazem já não seria caridade, mas o cumprimento de um dever.

Assim, portanto, meus amigos, todo sofredor é seu irmão e tem direito a sua caridade. Não a essa caridade que magoa o coração; não a essa esmola que queima a mão de quem a recebe, pois seus óbolos são frequentemente muito amargos! Quantas vezes eles seriam recusados, se no casebre a doença e a privação não os esperassem!

Deem delicadamente, juntem ao benefício o mais precioso de todos: uma boa palavra, uma carícia, um sorriso amigo. Evitem esse ar de proteção, que revolve a lâmina no coração que sangra, e pensem que, ao fazer o bem, trabalham para vocês e para os seus...

Tradução livre da 3ª ed. francesa pelo prof. dr. Jorge Leite de Oliveira

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