GRATIDÃO E ALEGRIA
Almas de
bênção, arte, melodia,
Que do Gênio
formais a exaltação da luz,
Partilhamos
convosco a paz que se irradia
Do vosso
festival que recorda Jesus.
Há quem diga
que a fé, por si, guarda e revela
Ansiedade e
tristeza no semblante,
Expectação de
angústia ou sentinela,
Mas toda ideia
em Cristo é júbilo constante.
Ei-lo que
nasce numa noite em festa
Mesclada de
clarões renovadores,
Uma estrela
lhe guarda a pousada modesta
Enlaçam-se as
canções dos anjos e pastores.
Inicia o
divino apostolado
No brilho de
simbólico momento;
Recordamos
Caná, no lar maravilhado
Numa
consagração de casamento.
E lançando o
Evangelho, em notas de alegria,
Ante o povo a
escutá-lo de surpresa,
É sempre mais
amor, a cada novo dia,
Em molduras de
Céu e Natureza.
Transmitindo a
esperança, em sentido profundo,
Perante a
multidão que ele mesmo arrebanha,
Modifica, na
base, os destinos do mundo,
Nas lições
imortais do Sermão da Montanha.
E além da
própria hora derradeira,
Qual se a
Terra lhe visse o estranho fim,
Traz a
renovação da Terra inteira,
Pela ressurreição
ao sol de formoso jardim.
Guarde-nos
Deus por nobres diretrizes
A caridade e a
paz, como as sabeis compor;
Bendita a
festa em que mostrais felizes
A alegria de
Cristo e a presença do amor.
DOLORES, Maria (Espírito). Caminhos do amor. Psicografado
por Francisco Cândido Xavier. São Paulo: CEU, 1983, p. 19.
DOLORES, Maria (Espírito). Caminhos do amor. Psicografado
por Francisco Cândido Xavier. São Paulo: CEU, 1983, p. 19.
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