SERVE E CONFIA
Escuta, alma querida,
Se alguma provação te agita os caminhos da vida
E a jornada te cansa,
Pensa na bênção da esperança
E olha, em torno de ti, no dia a dia,
Das entranhas do abismo aos reinos estelares,
A Natureza, em todos os lugares,
Ao entregar-se a Deus, age, serve e confia.
Equilibra-se o mundo, polo a polo,
Sem qualquer atropelo,
O verme aduba o solo,
Confiante em que o Sol há de aquecê-lo.
A tamareira no deserto
Permanece em trabalho,
Mas no dia esfogueante, sabe ao certo,
Obedecendo à vida e servindo a contento,
Que a noite lhe trará o socorro do orvalho
Por bendito alimento.
Quando o tronco balança ao vento forte,
E a tempestade ruge nos caminhos,
A trovões anunciando os coriscos da morte,
As aves aconchegam-se nos ninhos,
Esperando que as nuvens tresmalhadas,
Muito além das ramadas,
Em movimentação incessante e imprecisa,
Passarão no aguaceiro turbulento
E de que a paz virá nos bálsamos da brisa
Sob o telhado azul do firmamento.
Pensa na história do minério bruto:
Dizem que, quando preso aos flagelos do forno,
Ei-lo a emitir imprecações em torno,
A estremecer de horror, de pedaço em pedaço,
E o Céu lhe muda a forma em sublime processo,
Dele fazendo as altas vigas de aço
Assegurando a força do progresso.
Assim também, alma querida e boa,
Quando a prova te doa,
Não desanimes, segue e busca à frente
Porque a paz do Senhor vela constantemente
Sobre toda a Criação...
Por mais pesada a luta em que te vejas,
Conserva o coração
Vestido de tarefas benfazejas.
Entre os braços amigos da esperança,
Guarda sempre os deveres teus e meus.
Quanto possas, trabalha, ajuda e avança,
Serve e confia em Deus.
DOLORES, Maria (Espírito). Maria Dolores. Psicografado por Chico Xavier. 1.
ed. Imp. pequenas tiragens. Brasília: FEB; São Paulo: IDEAL, 2022.
Se alguma provação te agita os caminhos da vida
E a jornada te cansa,
Pensa na bênção da esperança
E olha, em torno de ti, no dia a dia,
Das entranhas do abismo aos reinos estelares,
A Natureza, em todos os lugares,
Ao entregar-se a Deus, age, serve e confia.
Sem qualquer atropelo,
O verme aduba o solo,
Confiante em que o Sol há de aquecê-lo.
Permanece em trabalho,
Mas no dia esfogueante, sabe ao certo,
Obedecendo à vida e servindo a contento,
Que a noite lhe trará o socorro do orvalho
Por bendito alimento.
E a tempestade ruge nos caminhos,
A trovões anunciando os coriscos da morte,
As aves aconchegam-se nos ninhos,
Esperando que as nuvens tresmalhadas,
Em movimentação incessante e imprecisa,
Passarão no aguaceiro turbulento
E de que a paz virá nos bálsamos da brisa
Sob o telhado azul do firmamento.
Dizem que, quando preso aos flagelos do forno,
Ei-lo a emitir imprecações em torno,
A estremecer de horror, de pedaço em pedaço,
E o Céu lhe muda a forma em sublime processo,
Dele fazendo as altas vigas de aço
Assegurando a força do progresso.
Quando a prova te doa,
Não desanimes, segue e busca à frente
Porque a paz do Senhor vela constantemente
Sobre toda a Criação...
Conserva o coração
Vestido de tarefas benfazejas.
Entre os braços amigos da esperança,
Guarda sempre os deveres teus e meus.
Quanto possas, trabalha, ajuda e avança,
Serve e confia em Deus.
Nenhum comentário:
Postar um comentário