TRABALHO DIVINO
Escuta,
alma querida e boa,
Perante as aflições que te espanquem a vida,
Na prova que atordoa,
Há sofrimento, lágrima e tumulto.
Embora tolerando o impacto das trevas,
Busca enxergar o mecanismo oculto
Das tarefas de amor e redenção que levas!...
Deus
clareia a razão
Aqui, ali, além,
Para que o nosso próprio coração
Revele por si mesmo a lei do bem...
Tens
para dar, conheces para ver
E para dar e ver já podes discernir...
Eis a missão que trazes por dever:
Trabalhar, compreender, elevar, construir!...
Tudo
o que existe e vibra
Entre as forças do mundo,
Tem no próprio destino o dom profundo
De ajudar e servir!
O
sol gasta-se em luz a entregar-se de todo
E tanto ampara aos céus quanto às furnas de lodo...
O jardim despojado a refazer-se espera
Para dar-se de novo em nova primavera...
Toda árvore esquece o que sofre do homem.
E apoia
sem cessar aqueles que a consomem!...
Olha o minério arrebatado ao solo,
Sem possibilidades de regresso.
Padece fogo ardente
A fim de assegurar constantemente
O esplendor do progresso.
Já
consegues pensar que qualquer flor que apanhas,
A mais singela e a mais descolorida,
É um sonho que arrancaste à Natureza
Para adornar-te à vida?
Que modelas a enxada
E golpeias o chão,
Para que o chão te guarde a sementeira
E te forneça o pão?
Assim
também por onde vás,
Ante assaltos, tragédias, ironias,
Tribulação ou desengano,
Quando as estradas do cotidiano
Surjam mais espinhosas ou sombrias,
Nada reclames, serve.
E nem reproves, ama!
Em
toda parte a vida te reclama
Tolerância, alegria, esperança e
Bondade, inda que a dor te fira ou
Arrase os sonhos teus,
Porque o Céu te entregou a liberdade
De servir e elevar a Humanidade
Por trabalho de Deus.
Perante as aflições que te espanquem a vida,
Na prova que atordoa,
Há sofrimento, lágrima e tumulto.
Embora tolerando o impacto das trevas,
Busca enxergar o mecanismo oculto
Das tarefas de amor e redenção que levas!...
Aqui, ali, além,
Para que o nosso próprio coração
Revele por si mesmo a lei do bem...
E para dar e ver já podes discernir...
Eis a missão que trazes por dever:
Trabalhar, compreender, elevar, construir!...
Entre as forças do mundo,
Tem no próprio destino o dom profundo
De ajudar e servir!
E tanto ampara aos céus quanto às furnas de lodo...
O jardim despojado a refazer-se espera
Para dar-se de novo em nova primavera...
Toda árvore esquece o que sofre do homem.
Olha o minério arrebatado ao solo,
Sem possibilidades de regresso.
Padece fogo ardente
A fim de assegurar constantemente
O esplendor do progresso.
A mais singela e a mais descolorida,
É um sonho que arrancaste à Natureza
Para adornar-te à vida?
Que modelas a enxada
E golpeias o chão,
Para que o chão te guarde a sementeira
E te forneça o pão?
Ante assaltos, tragédias, ironias,
Tribulação ou desengano,
Quando as estradas do cotidiano
Surjam mais espinhosas ou sombrias,
Nada reclames, serve.
E nem reproves, ama!
Tolerância, alegria, esperança e
Bondade, inda que a dor te fira ou
Arrase os sonhos teus,
Porque o Céu te entregou a liberdade
De servir e elevar a Humanidade
Por trabalho de Deus.
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