EM DIA COM O
MACHADO 598:NAS TAREFAS DE
CADA UM...(IRMÃO JÓ)
O Espírito Emmanuel ditou a Chico Xavier a
mensagem intitulada Em nossas tarefas, que exprime o comportamento de
muita gente. Ele aconselha-nos a não ambicionar altas conquistas sem o
merecimento do esforço próprio.
Muitas pessoas sobem na vida, mas nos
ombros alheios. Querem os altos postos: coordenadores, diretores, chefes...
Adoram mandar e quase nada fazem por iniciativa própria. Para elas, quanto mais
criaturas humanas estiverem a seu serviço, mais facilmente conquistarão seus
objetivos de riqueza e de poder.
Se ingressam em alguma instituição
religiosa, em pouco tempo já desejam ser coroadas como santas. Se convidadas a exercerem
atividades espirituais, desejam logo realizações que demandam esforço em longo
tempo. Então, lembra-nos o ex-guia espiritual de Chico Xavier, Emmanuel, alguns
fenômenos da natureza que nos servem à reflexão:
a)
a
passagem de frágil arbusto antes de tornar-se árvore frutífera;
b)
a
formação da catarata desde os fios d’água de seu nascedouro;
c)
os
materiais utilizados na edificação da casa: picareta, tijolos, pedra...
Em vista do exposto, conclui Emmanuel que precisamos de humildade e perseverança, para que o projeto de realização futura do nosso ideal seja bem sucedido. Por isso, conclui pela sabedoria das palavras de Paulo, quando este recomenda aos romanos não ambicionar coisas altas, porém agir, nas pequeninas, com humildade, segundo lemos em Romanos, 12:16.
Como
demonstração de que a subida para o alto é árdua, mas luminosa para os que
escalam a montanha da abnegação e do devotamento, sem esperar recompensas de
nenhuma espécie no mundo físico, concluo com este soneto de Cruz e Sousa: Se
queres
Se
queres a ventura doce, etérea,
De
outro mundo de luz, indefinido,
Serás,
na Terra o filho incompreendido
Do
Tormento casado com a Miséria.
Viverás
na mansão triste, funérea,
Do
Soluço, do Pranto, do Gemido;
Dos
prazeres mundanos esquecido,
Outro
Job pelas chagas da matéria.
Serás
em toda a Terra o feio aborto
Das
amarguras e do desconforto,
Encarcerado
nas sinistras grades;
Mas
um dia abrirás as portas de ouro
E
encontrarás o fúlgido tesouro
De
benditas e eternas claridades.
Sousa,
Cruz. In: Parnaso de Além-Túmulo. Psicografado por Chico Xavier.
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