EM DIA COM O MACHADO 410:
o antivírus essencial (Jó)
Neste tempo de Covid- 19,
inevitavelmente, as pessoas ficam curiosas por saber o que dizem as profecias,
as Escrituras Sagradas e as pitonisas dos tempos modernos. Como costuma
ocorrer, Nostradamus é sempre lembrado. Há poucos dias, recebi mensagem
atribuída a esse vidente que, em dado momento, teria dito que a
"praga" seria estendida "aos homens do crepúsculo ('ansiões')",
palavra que o corretor do Word corrigiu duas vezes sem minha anuência. Venceu-o
minha teimosia...
Por isso mesmo, pensei com meus botões
que, se a praga atingisse os "ansiões", então ela já teria cumprido a
profecia nostradâmica, pois o "s" da palavra pode estar correto em
ânsia, mas não em anciões. Se o decifrador da "praga" ao menos
houvesse citado um dos três plurais de ancião: anciãos, anciões ou anciães,
talvez eu cresse em Nostradamus, mas após o desvio linguístico sem a previsão
do mago, adeus oráculo.
Uma obra, no entanto, bem atual,
esclarece-nos sobre o que, no entendimento do autor, está reservado para o
futuro da civilização da Terra, baseado nas revelações do Cristo e de seus
emissários, além do Apocalipse de João e das obras de Allan Kardec. É o livro As
Sete Esferas da Terra, do irmão espírita Mário Frigéri.
O livro é prefaciado por Juvanir Borges
de Souza, ex-presidente da Federação Espírita Brasileira que, entre outros
comentários, diz o seguinte:
Acreditamos que Mário Frigéri,
estudioso permanente do Espiritismo, que todos apreciamos por sua sensibilidade
no campo das letras, poeta apreciado e já consagrado, está agora nos brindando
com uma nova visão conscienciosa, realista e séria, que contribuirá para um
melhor entendimento da natureza do nosso planeta[1].
Pois bem, a primeira edição
deste livro é do ano 2000, ou seja, de vinte anos atrás. Do capítulo 11 da
obra, destaco o seguinte:
A hora que vivemos é, sem dúvida, um
dos pontos culminantes da história da Humanidade, em que as trevas da alta
madrugada esbravejam e se revoltam ao pressentir o encontro inevitável com as
claridades do alvorecer divino que se aproxima.
[...]
A verdade é que essa passagem para um
novo ciclo é necessária e não deverá ocorrer sem as turbulências de percurso
comuns a tais períodos de transição [...], mas nada que coloque em xeque a sobrevivência
da Humanidade ou do planeta Terra [...][2].
Até porque, diremos nós, mais adiante Frigéri esclarece-nos
sobre a complexidade da contagem do tempo para os que mourejamos na carne e seu
significado para Deus. Um século, em nosso entendimento, não passa de um
segundo, para o Espírito divino. Voltaremos a este assunto em artigo a ser
publicado oportunamente; por ora, concluímos com o seguinte poema:
Antivírus
(Jorge Leite de Oliveira)
"Não há mal que sempre dure,
Nem bem que nunca se acabe",
Diz o ditado do povo
Com o saber que lhe cabe.
O mal, porém, deixa marcas
Cujo fim nunca se sabe,
Mas o bem é Deus em nós,
E a consciência é sua Nave.
É nela que a Lei divina
Não há bolor que não lave,
Porém, o mal do remorso
É nosso vírus mais grave.
Saber e amor são as asas
Da elevação nessa Nave
Do eterno Bem e da Vida.
Ao Vírus do Amor, digo Ave!
[1] In:
FRIGÉRI, Mário. As Sete Esferas da Terra. 4. ed. rev. e ampl. Brasília: FEB,
2017.
[2] Id.,
p. 73.
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