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segunda-feira, 14 de setembro de 2020



EM DIA COM O MACHADO 436:
Jesus e nós no serviço do bem (Jó)


Muitas pessoas se decepcionam quando percebem que certos irmãos de ideal que admiravam ocupam-se em parecer, mas não em ser... Parecem ser tolerantes com os erros alheios, mas de fato não são. Parecem preocupar-se com as dificuldades do próximo, mas não são solidários com este. Parecem entusiasmar-se pelo serviço do bem, mas não o praticam.
Nas menores faltas de outrem, desandam a falar mal dele em sua ausência. Aparentam bondade em público, mas não se mostram bons em particular. Invejam o sucesso alheio, mas pouco fazem para se tornarem melhores. O bem, para essas pessoas, é apenas uma proposta sonora aos ouvidos alheios, do que são surdas.
Tais constatações afastam incautos candidatos ao serviço cristão-espírita de sua Doutrina, como também ocorre no seio de outros grupos religiosos. O Espírito Emmanuel, porém, esclarece-nos que, mesmo ciente das fraquezas humanas, ante a verdade que conservava consigo, Jesus jamais humilhou ou feriu alguém por não lhe ser fiel. Praticava incansavelmente o bem onde estivesse.
Tudo o que precisasse dizer, na elucidação do erro alheio, era dito com a intenção educativa, nunca com censura despropositada. Não perdia tempo com  inúteis polêmicas; antes, sempre demonstrava que seu Reino não cabia nas coisas da Terra. Demonstrou, pela palavra  e pelo  exemplo, o que deveríamos fazer para ser feliz: amar e servir a todos incondicionalmente.
Desse modo, esclarece-nos o bondoso Espírito Emmanuel que precisamos, acima de tudo, servir ao bem sem alimentar discussões e perturbações que provoquem a expansão do mal. E acrescenta que mesmo a treva densa e imensa, no meio da noite, não extinguirá a luz fulgurante de uma simples vela. Entretanto, adverte o mentor de Chico Xavier, um leve sopro de vento é suficiente para apagá-la.
Não nos devemos afligir por estarmos aparentemente sós no serviço do bem, orienta-nos Emmanuel no início de sua mensagem intitulada Sirvamos ao bem, da obra Fonte Viva, psicografada pelo médium mineiro. Busquemos, então, na oração incessante, o contato com Deus e seu enviado sublime, Jesus, a fim de não deixarmos que o sopro maligno extinga a luz do Amor Divino em nossas almas.
A prece proporciona-nos imenso escudo contra o mal e ânimo para a prática incansável do bem, sem exigir do próximo o que nem mesmo nós podemos dar. Em Jesus, sim, teremos sempre o Modelo Maior a nos guiar e fortificar no combate às próprias imperfeições. E a oração nos fará sentir que o Cristo segue conosco e nos mostra, em cada ser, o irmão necessitado de nossa compaixão, tolerância e amor.



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