A SUBLIME POESIA DE MARIA DOLORES
ANSEIO
E PRECE
Senhor!...
Sei que nos deste a todos
Um encargo ou missão.
Nada promoves sem objetivo,
Nada fazes em vão.
À estrela
conferiste
A bênção de aguentar-se e refulgir sem véu,
Tal qual sucede ao Sol que nos conduz
Pelas vias do Céu.
Atribuíste à Terra
A função de compor e recompor
A forma em que o trabalho nos confere
A ciência do amor.
Colocaste no mar a
investidura imensa
De externar-te o poder
E a fonte o privilégio de ensinar-nos
A humildade por norma e o perdão por dever.
Comissionaste as
árvores amigas,
Em que a lição do bem se exprime e se condensa,
Para a tarefa de guardar-te a vida
E auxiliar sem recompensa.
Doaste à flor o
dom de perfumar
E puseste na estrada o dom de conduzir,
Deste música às aves, deste ao vento
O doce ministério de servir.
Tudo te filtra a
glória soberana,
Tudo te exalta a Lei,
Em razão disso, eu própria reconheço
Que quase nada sou e quase nada sei.
Mas se posso
pedir-te alguma coisa,
Converte-me, Senhor, a própria imperfeição
Num canal pequenino que te mostre
A força da bondade e a luz da compaixão.
MARIA DOLORES (Espírito).
Coração e Vida.
Psicografado por Chico Xavier. São Paulo, SP: IDEAL, 1978.
Sei que nos deste a todos
Um encargo ou missão.
Nada promoves sem objetivo,
Nada fazes em vão.
A bênção de aguentar-se e refulgir sem véu,
Tal qual sucede ao Sol que nos conduz
Pelas vias do Céu.
A função de compor e recompor
A forma em que o trabalho nos confere
A ciência do amor.
De externar-te o poder
E a fonte o privilégio de ensinar-nos
A humildade por norma e o perdão por dever.
Em que a lição do bem se exprime e se condensa,
Para a tarefa de guardar-te a vida
E auxiliar sem recompensa.
E puseste na estrada o dom de conduzir,
Deste música às aves, deste ao vento
O doce ministério de servir.
Tudo te exalta a Lei,
Em razão disso, eu própria reconheço
Que quase nada sou e quase nada sei.
Converte-me, Senhor, a própria imperfeição
Num canal pequenino que te mostre
A força da bondade e a luz da compaixão.
Psicografado por Chico Xavier. São Paulo, SP: IDEAL, 1978.
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