EM DIA COM O
MACHADO 512:
crônica da vida
(Jó)
Querido
leitor, hoje falarei sobre bela e poética obra que acaba de ser lançada. É o e-book
de Cínthia Cortegoso, intitulado A vida e as suas crônicas, que pode ser
lido no site: http://www.oconsolador.com.br/editora/evoc.htm, quando Vossa
Excelência poderá acessar todas as crônicas publicadas no e-book
citado.
Antes, porém, comento a caminhada que
fiz no Parque da Cidade, em Brasília, com minha filha, que nasceu na Bahia e
veio morar aqui com poucos meses de vida, e sua prima, Ellen, de Barreiras, BA,
que passa uns dias na Capital.
Em nosso passeio, falei com as jovens
senhoras sobre a previsão que li na Revista Espírita de outubro de 1866.
Neste periódico, informei-lhes, Allan Kardec escreveu longo texto mediúnico
sobre o tempo de transição que atualmente vivemos e o grande número de
suicídios que haveria em nossa época, inclusive de jovens. Ellen confirmou parte
dessa previsão na sua cidade, onde também morei durante três anos, no fim da
década de setenta. Ali, informou, uma menina de 14 anos já tentou duas vezes o
suicídio. Ellen também disse que não é rara a notícia, vez por outra, de
fazendeiro rico suicidar-se nessa cidade baiana.
Dito isso, passo ao comentário duma das
crônicas cortegosenses, de título poético, como sói ocorrer nos seus escritos: A
beleza e o perfume das lavandas.
Para a autora, é preciso condição material
essencial para alcançar-se um objetivo. Enfatiza, porém, que isso não significa
apego às coisas materiais, o que demonstra cegueira espiritual, pois só levamos
conosco os bens da "memória espiritual", que seguem conosco
eternidade afora.
Esclarece, ainda, que jamais se soube
de alguém que alcançasse a felicidade completa por ter acumulado tesouros na
Terra, mas é sempre louvado o bem que nos faz à alma a prática da caridade com
os recursos que temos, principalmente os do espírito. E a articulista completa
informando sobre a importância de amar sem exigência de retribuição, do sorriso
sereno ante as experiências desagradáveis e, por fim, da fé em Deus que supera
as ilusões da matéria.
Logo abaixo, Cínthia oferta-nos esta
bela frase-síntese do que vinha expondo: "Ser espírito é ser eterno, estar
humano é transitório".
E Cortegoso conclui sua crônica nesta
frase que reverbera suas palavras com o perfume das flores e a contemplação do
seu olhar poético: "E hoje pela manhã pude colher as flores de lavanda do
meu jardim, já que em poucos dias deixarão de existir, mas sempre me lembrarei
da bela sensação de passar entre o seu perfume e admirar a paleta de suas cores
lilases".
Vivemos
momentos difíceis, como eu disse no início. Tudo isso em virtude do culto à matéria
e do ateísmo vigente no mundo há bastante tempo. Feliz de quem adquiriu a
certeza de que é o resultado do que merece, em virtude do que fez, nesta ou
noutra existência. Triste de quem imagina que matar o corpo físico é livrar-se
do sofrimento. Ao contrário, é ingressar em dor atroz, muito pior. Pois não se
mata o que é imortal, ou seja, nossa alma. É a essa certeza que nos conduz o
estudo e a prática das obras espíritas codificadas por Allan Kardec e complementadas
pelos missionários do Cristo, encarnados e desencarnados.
Paz e luz!
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